Categoria: Terapia

Mal Feito, Feito: Lidando com o Perfeccionismo e Procrastinação

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O perfeccionismo e a procrastinação são dois lados de uma mesma moeda que podem causar grande impacto na vida pessoal e profissional de uma pessoa. Ambos os comportamentos estão frequentemente interligados criando um ciclo vicioso difícil de quebrar. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) oferece ferramentas eficazes para lidar com esses desafios, ajudando indivíduos a reconhecer e modificar padrões de pensamento e comportamento que alimentam o perfeccionismo e a procrastinação.

O Perfeccionismo

O perfeccionismo é uma característica de personalidade que leva uma pessoa a estabelecer padrões excessivamente altos e a se preocupar excessivamente com erros e críticas. Embora a busca pela excelência possa ser uma qualidade positiva, o perfeccionismo pode se tornar prejudicial quando a pessoa sente que nunca é boa o suficiente. Isso pode resultar em ansiedade, baixa autoestima e até depressão.

Perfeccionistas frequentemente se prendem a detalhes insignificantes e gastam tempo excessivo tentando fazer tudo de forma impecável. Isso pode levar à procrastinação, pois o medo de não conseguir alcançar a perfeição pode paralisar a ação. Estudos determinaram que pessoas perfeccionistas estão mais propensas a pensar que não são merecedoras de suas conquistas, sintoma conhecido como Síndrome do Impostor (Soares et al, 2021, Cokley et  al., 2018).

A Procrastinação

A procrastinação é o adiamento repetido de tarefas que precisam ser realizadas, muitas vezes até o último momento. Saiba que todos procrastinam de vez em quando e em algumas áreas de vida específicas, isso é normal! Já procrastinação crônica, em muitas áreas da vida,  pode ter sérias consequências, como a perda de oportunidades, aumento do estresse, autocobrança exacerbada e sentimentos de culpa e inadequação (Paz, 2022) .

Muitas vezes, a procrastinação é um mecanismo de defesa contra o medo do fracasso. Quando uma tarefa parece esmagadoramente difícil ou quando o perfeccionismo cria expectativas irrealistas, adiar a tarefa pode parecer uma maneira de evitar a dor do fracasso potencial.

TDAH

A procrastinação é um comportamento comum entre indivíduos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Pessoas com TDAH frequentemente enfrentam dificuldades em manter o foco, organizar tarefas e gerir o tempo, o que pode levar à procrastinação. A tendência de adiar tarefas pode ser uma forma de lidar com a sobrecarga de estímulos ou com a falta de motivação, já que o cérebro de quem tem TDAH busca constantemente por atividades mais estimulantes. 

Apesar de ser um sintoma comum em indivíduos com TDAH, a procrastinação não está necessariamente ligada ao transtorno. Muitas pessoas procrastinam devido a fatores como medo do fracasso, perfeccionismo, falta de interesse na tarefa ou simplesmente má gestão do tempo. Em contextos onde o TDAH não está presente, a procrastinação pode ser abordada através de técnicas de produtividade, como a priorização de tarefas, a criação de prazos autoimpostos e a utilização de métodos como o “Pomodoro”, que divide o tempo de trabalho em intervalos focados. 

Reconhecer as diferentes causas da procrastinação é crucial para aplicar as estratégias mais adequadas para cada situação, melhorando assim a eficiência do tratamento. Apesar das técnicas serem parecidas, o protocolo é diferente para quem tem o diagnóstico, pois a medicação é cogitada e trabalhamos em sintomas que não surgem quando não há o diagnóstico, como a hiperatividade. Por isso, é ideal que você nos procure para fazer uma avaliação, assim poderemos diferenciar se você tem ou não o diagnóstico, além de montarmos e aplicarmos seu plano de tratamento. 

Como a TCC Pode Ajudar

A TCC é uma abordagem terapêutica baseada na ideia de que nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos estão interligados. Nesse sentido, estudos comprovam que a TCC é uma das terapias mais indicadas para lidar com os sintomas de procrastinação (Costa et al, 2022, Braun et al, 2019). Mudando a maneira como pensamos, podemos alterar nossos sentimentos e comportamentos. Leia também o nosso artigo sobre os benefícios de fazer terapia, mas aqui abaixo estão algumas estratégias de TCC que podem ajudar a lidar com o perfeccionismo e a procrastinação:

1. Identificação de Pensamentos Automáticos

Os perfeccionistas frequentemente têm pensamentos automáticos negativos, como por exemplo “Eu nunca vou conseguir fazer isso perfeitamente” ou “Se eu falhar, ninguém vai me respeitar”. Na TCC, a primeira etapa é identificar esses pensamentos. Ao manter algum tipo de automonitoramento, como um diário de pensamentos, a pessoa pode começar a reconhecer padrões de pensamento negativos e assim, criar consciência sobre quais são as suas dificuldades específicas. 

2. Desafio dos Pensamentos Irracionais

Uma vez que os pensamentos automáticos negativos são identificados, o próximo passo é questioná-los. Pergunte a si mesmo: “Esta é realmente a única maneira de ver a situação?” ou “Quais são as evidências contra esse pensamento?”, pois isso ajuda a reduzir o poder dos pensamentos negativos e substituí-los por pensamentos mais realistas e equilibrados. Um terapeuta da NOSCO pode te ajudar com essa tarefa.

3. Estabelecimento de Metas Realistas

Perfeccionistas frequentemente estabelecem metas inalcançáveis. Portanto, uma técnica importante é aprender a estabelecer metas realistas e alcançáveis. Isso pode incluir dividir tarefas grandes em etapas menores e mais gerenciáveis e recompensar pequenas vitórias ao longo do caminho com reforços positivos (recompensas, como um pequeno chocolate ou um momento de lazer). Para quem se cobra bastante isso pode ser um desafio enorme, pois queremos que você reduza sua autocobrança para se adequar à realidade da tarefa, te tornando mais produtivo. 

4. Prática da Autocompaixão

A autocrítica severa é um traço comum entre os perfeccionistas. É sabido que raramente somos tão críticos com outras pessoas quanto somos com nós mesmos. Dessa forma, praticar a auto compaixão envolve tratar a si mesmo com a mesma gentileza e compreensão que você ofereceria a um amigo. Isso pode ser feito através da tentativa de mudar a voz interna autocrítica e lembrar-se de que todos cometem erros e que o fracasso é uma parte natural do processo de aprendizagem (Neff & Germer, 2019). 

5. Teste comportamental

Quando você adiar suas tarefas cria uma ‘cortina de pensamentos automáticos negativos’ sobre aquele exercício, trabalho ou ação que você tenha que colocar em prática. Ou seja, a evitação começa a prevalecer no seu dia. A ideia dessa técnica é provar para o seu cérebro que você consegue fazer de uma forma diferente do que estava acostumado. Portanto, fazer a tarefa com o máximo de concentração, evitar levantar da mesa ou mudar de ambiente, largar o celular, etc. Isso é totalmente personalizado para a sua demanda, por isso pedimos o automonitoramento lá atrás, assim saberemos o como você procrastina e prepararemos o teste comportamental mais adequado para você. Logo, emitimos um comportamento diferente para modificar o padrão de pensamento.  

6. Reestruturação Cognitiva

A reestruturação cognitiva é uma técnica central na TCC. Ela envolve identificar e desafiar crenças disfuncionais e substituir pensamentos distorcidos por interpretações mais realistas. Por exemplo, ao invés de pensar “Se eu não fizer isso perfeitamente, sou um fracasso”, você pode reformular para ‘’fazer um pouco de avanço todo dia é melhor do que nenhum avanço’’e  “Fazer o melhor que posso é suficiente”. 

7. Treinamento de Habilidades de Gestão do Tempo

Muitas vezes, a procrastinação é o resultado de habilidades inadequadas de gestão do tempo. Dessa forma, a TCC pode incluir treinamento em técnicas de gerenciamento de tempo, como o uso de aplicativos de celular que oferecem a opção de fazer listas de tarefas com priorização de tarefas importantes e a técnica Pomodoro, que envolve trabalhar em intervalos de tempo definidos com pausas regulares para descanso.

DICA: o intervalo é fundamental para sua produtividade. Explicaremos isso em outra postagem

Conclusão

Lidar com o perfeccionismo e a procrastinação pode ser desafiador, mas a Terapia Cognitivo-Comportamental oferece estratégias eficazes para ajudar a quebrar o ciclo vicioso. Ao identificar e desafiar pensamentos automáticos negativos, estabelecer metas realistas, praticar autocompaixão e utilizar técnicas de exposição, é possível reduzir a ansiedade, aumentar a produtividade e alcançar um equilíbrio mais saudável na vida.

A mensagem central é que “mal feito, feito” é melhor do que “nunca feito”. Ou seja, aceitar que a perfeição é uma meta irrealista e que o progresso é mais importante pode liberar uma enorme quantidade de energia e potencial criativo. Com as ferramentas e técnicas certas, é possível superar o perfeccionismo e a procrastinação e viver uma vida mais satisfatória e produtiva.

Referências:

Soares, A. K. S., do Nascimento, E. F., & Cavalcanti, T. M. (2021). Fenômeno do impostor e perfeccionismo: Avaliando o papel mediador da autoestima. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 21(1), 116-135.

Cokley, K., Stone, S., Krueger, N., Bailey, M., Garba, R., & Hurst, A. (2018). Self-esteem as a   mediator   of   the   link   between   perfectionism   and   the   impostor   phenomenon. Personality and Individual Differences, 135, 292-297. doi: 10.1016/j.paid.2018.07.032

Neff, K., & Germer, C. (2019). Manual de mindfulness e autocompaixão: um guia para construir forças internas e prosperar na arte de ser seu melhor amigo. Artmed Editora.

Paz, G. B. G. (2022). Procrastinação: prevalência, causa e intervenção.

Costa, H. S., Reis, H. L., Lima, V. L. M. C., de Souza, E. T., de Oliveira, C. F., & Chirinéa, G. (2022). Eficácia de intervenções não medicamentosas em procrastinação acadêmica: Revisão integrativa. Mosaico: Estudos em Psicologia, 10(1), 25-47.

Braun, K. C. R., Marcilio, F. C. P., Corrêa, M. A., & Dias, A. C. G. (2019). Terapia Cognitivo-Comportamental para adolescentes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: uma revisão sistemática de literatura. Contextos clínicos. São Leopoldo. Vol. 12, n. 2 (maio/ago. 2019), p. 617-635.

Empatia e Compreensão: Como Ajudar Alguém que Está Passando por Ideação Suicida

Empatia e Compressão

De que forma a Empatia e Compreensão pode ajudar em um caso complexo assim?
A ideação suicida é um fenômeno complexo que pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo depressão, transtornos de ansiedade, abuso de substâncias e trauma. Quando alguém está passando por ideação suicida, é importante que ele receba ajuda profissional. No entanto, há algumas coisas que você pode fazer como amigo, familiar ou colega para ajudar essa pessoa. Sabemos que a ideia de ajudar alguém que está passando por ideação suicida pode ser assustadora, afinal, lidar com o suicídio é um assunto delicado e complexo. No entanto, é importante lembrar que você não está sozinho e que existem recursos disponíveis para ajudar você a fornecer o apoio de que seu amigo ou familiar precisa.

O primeiro passo é demonstrar empatia e compreensão.

Deixe a pessoa saber que você está lá para ela e que você se importa com ela. Escute-a sem julgamento e tente entender seus sentimentos. É importante lembrar que não há uma resposta certa ou errada para a pergunta “Por que você está pensando em suicídio?”. A pessoa pode estar passando por um momento difícil e não tem todas as respostas. O que ela precisa é de alguém que esteja disposto a ouvi-la e apoiá-la. 

Validar os sentimentos.

Nesse momento, é importante que a pessoa se sinta ouvida e compreendida, por isso, diga a ela que você entende que ela esteja passando por um momento difícil e que você acredita nela. 

Em seguida, você pode oferecer ajuda prática.

Isso pode incluir coisas como ajudar a pessoa a encontrar um terapeuta ou um psiquiatra, ou a se inscrever em um programa de tratamento. Você também pode oferecer-se para cuidar de tarefas domésticas ou para fazer companhia à pessoa. No entanto, é importante evitar fazer julgamentos ou tentar dar conselhos não solicitados. A pessoa pode se sentir pressionada ou julgada, o que pode piorar a situação.

Se você estiver preocupado com o risco de suicídio da pessoa, é importante procurar ajuda profissional imediatamente. Um terapeuta ou psiquiatra pode avaliar o risco de suicídio e desenvolver um plano de tratamento.

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Da Luta à Esperança: Histórias de Sobreviventes de Suicídio que Encontraram Luz na Escuridão

Histórias de Sobreviventes de Suicídio

Histórias de Sobreviventes de Suicídio existem, são reais. De fato, a vida pode ser um caminho sinuoso e desafiador, repleto de altos e baixos que muitas vezes nos levam a lugares sombrios e desconhecidos. Às vezes, a escuridão parece envolver nossos corações de tal forma que nos sentimos perdidos, sem esperança e até mesmo sem saída. Nesses momentos, é crucial lembrar que a esperança ainda pode ser encontrada, mesmo nos momentos mais sombrios. Neste artigo, exploraremos histórias de pacientes da nossa clínica, (preservando o sigilo) que enfrentaram ideações e tentativas de suicídio.

1. Joana: A Jornada de Aceitação e Cura

Joana, uma mulher de aproximadamente 30 anos. Aparentava ser feliz, no entanto, por trás do seu sorriso ela escondia uma luta silenciosa contra a depressão. A pressão dos padrões sociais e o medo de decepcionar sua família a levaram a uma tentativa de suicídio.

Felizmente, Joana foi encaminhada para um para nossa clínica, Espaço Terapêutico NOSCO. Ao longo da terapia ela aprendeu a regular suas emoções, praticando a ação oposta, identificar pensamentos automáticos e modificá-los. Além disso ela passou por um tratamento padronizado para depressão, a ativação comportamental somada das técnicas da terapia cognitiva. 

A jornada de Joana foi longa e desafiadora, mas ela finalmente encontrou um caminho para fora da depressão e para uma vida que faz sentido. 

2. Marcos: Descobrindo a Importância da Comunicação

Marcos, que trabalhava na área de segurança e tinha em torno de 40 anos experimentou uma série de perdas pessoais (fim de relacionamento, por exemplo) e profissionais que o deixaram profundamente desesperançado. Sentindo-se sobrecarregado pela tristeza e pela solidão, ele tentou tirar a própria vida.

Após sua tentativa de suicídio, Marcos foi internado em uma clínica de saúde mental, onde começou a ser atendido por um psicólogo. Durante suas sessões de terapia, ele descobriu a importância de abrir-se sobre seus sentimentos e preocupações. Ele também aprendeu a reconhecer pensamentos autodestrutivos e a substituí-los por pensamentos mais positivos.

Além disso, Marcos se beneficiou do apoio de sua família e amigos, que estiveram ao seu lado durante sua jornada de recuperação. Ele retornou ao trabalho e não possui mais pensamentos de suicídio.

3. Cátia: regulando as emoções

Cátia, uma adolescente de 15 anos que morava com os familiares, enfrentou um trauma sexual que a deixou emocionalmente devastada. Incapaz de lidar com a dor, ela se automutilava diariamente e tentou o suicídio como uma forma de escapar do sofrimento insuportável. Porém, a família percebeu o que estava acontecendo e levou em um psiquiatra que indicou o trabalho da terapia comportamental dialética (DBT) para adolescente. 

O processo de psicoterapia levou um tempo para surtir efeito e a parte medicamentosa foi fundamental para ela superar esse momento de vida. Com as habilidades de tolerância ao mal estar e regulação emocional ela conseguiu ter uma vida que vale a pena ser vivida. 

Hoje a Cátia está terminando o ensino médio e não tem automutilação e ideação suicida a mais de um ano. 

4. Rafael: regulando o humor

Rafael, homem de 23 anos com mudança de humor rápida chega para terapia depois de uma amiga insistir muito em ele procurar ajuda, visto que ele tinha sido atropelado recentemente por não ter olhado para os dois lados da rua, o que configuraria uma tentativa de suicídio passiva. 

A primeira etapa do tratamento do Rafael foi um primeiro encontro para avaliação da demanda principal e objetivos secundários. No final dessa avaliação enviamos alguns formulários para o paciente responder e surgiu a hipótese de Transtorno Bipolar do tipo 1. Na sequência foi conduzida uma entrevista diagnóstica com um dos membros da nossa equipe que descartou outros diagnósticos e confirmou o quadro de bipolaridade. 

O tratamento do Rafael passou a ser a combinação entre psicoterapia e farmacoterapia. Então, as oscilações de humor, depois de um tempo, reduziram significativamente e o Rafael aprendeu a identificar seus padrões de comportamento que o colocavam em risco. 

5. Ana: deixou de ser refém dos pensamentos. 

Ana, mulher de 45 anos que trabalha na área do direito penal, sempre lutou com a ansiedade e a depressão, além disso tinha pensamentos que ela catalogava como insuportáveis e os mantinha escondido de qualquer pessoa, inclusive dos antigos psicólogos com quem ela se consultou ao longo da vida. Um dia, no meio de uma crise de pânico, ela não conseguiu mais suportar a dor e tentou o suicídio.

Após sua tentativa de suicídio, Ana procurou no google sobre pensamentos repugnantes e encontrou um vídeo falando sobre TOC de conteúdo sexual.

Ela marcou um primeiro encontro com o Richard e fez uma terapia mais longa com a diferença de que se sentiu compreendida e pode falar sobre seu TOC de conteúdo pedofílico e como isso a assustava. O tratamento envolveu as técnicas para TOC, o tratamento base para depressão e suicídio, além da Terapia de Aceitação e Compromisso

Ela nunca mais teve tentativas de suicídio e o TOC regrediu. Portanto, ela voltou a ter controle sobre seus pensamentos. 

Encontrando Luz na Escuridão

As histórias de Joana, Marcos, Cária , Rafael e Ana são testemunhos poderosos de que a recuperação da tentativa de suicídio é possível. Com a ajuda de tratamento psicológico, apoio de amigos e familiares, e a vontade de enfrentar suas emoções, esses sobreviventes encontraram luz na escuridão.

É importante lembrar que a saúde mental é uma parte fundamental da nossa saúde geral, e buscar ajuda é um sinal de força, não de fraqueza. Se você ou alguém que você conhece estiver lutando com pensamentos suicidas, não hesite em buscar ajuda profissional. Há esperança e ajuda disponíveis, e a jornada da recuperação começa com o primeiro passo em direção à luz.

Lembrando as palavras de Joana, “a vida pode ser difícil, mas é preciosa”. Cada história de recuperação é um lembrete de que a esperança sempre brilha, mesmo nas horas mais sombrias.

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5 SINAIS DE QUE VOCÊ PODE SE BENEFICIAR DA TERAPIA

Benefícios da Terapia

Você já se perguntou quais os benefícios da terapia para você? Ou como a terapia poderia ser útil? Muitas vezes, ao enfrentarmos desafios emocionais e psicológicos, pode ser difícil identificar se precisamos de ajuda profissional para superá-los. Aqui abordaremos cinco sinais comuns que indicam que você pode se beneficiar da terapia, especificamente uma terapia baseada em evidências como são a TCC e as terapias contextuais.

Padrões emocionais persistentes e disfuncionais

Se você percebe padrões emocionais negativos, como ansiedade intensa, tristeza persistente ou raiva descontrolada, é hora de considerar a terapia. As terapias contextuais, como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), ensinam a aceitar e lidar com as emoções em vez de tentar suprimi-las ou evitá-las. Por exemplo, se você enfrenta ansiedade social significativa e se afasta de interações sociais para evitá-la, a ACT pode ajudá-lo a aceitar a ansiedade e a agir de acordo com seus valores, participando de atividades sociais que são importantes para você, apesar do desconforto.

Pensamentos autocríticos e padrões cognitivos negativos

Se você se pega constantemente se criticando ou tendo pensamentos negativos sobre si mesmo, a TCC pode ser benéfica. Essa abordagem terapêutica ajuda a identificar e desafiar crenças disfuncionais que levam a pensamentos autodepreciativos. Por exemplo, se você tende a pensar “não sou bom o suficiente” e isso afeta sua autoestima e autoconfiança, a TCC pode ajudá-lo a substituir esse pensamento por um mais realista e equilibrado, como “tenho minhas qualidades e posso aprender e crescer”.

Dificuldade em lidar com mudanças e incertezas

Se você se sente sobrecarregado(a) por mudanças na vida ou luta para lidar com a incerteza, as terapias contextuais, como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), podem fornecer ferramentas valiosas para enfrentar essas situações. Ao aprender a aceitar o fluxo natural da vida e a agir de acordo com seus valores, mesmo quando a incerteza está presente, você pode aumentar sua resiliência e adaptabilidade emocional.

Dificuldade em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis

Se você enfrenta problemas de relacionamento, a terapia pode ser uma solução. A TCC pode ajudá-lo(a) a identificar padrões de comportamento disfuncionais que podem estar contribuindo para conflitos interpessoais. Por exemplo, se você costuma reagir com raiva em situações de conflito com seu parceiro(a), a TCC pode ensinar estratégias para comunicar-se de forma mais eficaz e lidar com suas emoções de maneira saudável.

Dificuldades em gerenciar estresse e ansiedade

Se você se sente constantemente sobrecarregado(a) e ansioso(a), a terapia pode ajudar a desenvolver habilidades de gerenciamento de estresse. As terapias contextuais, como a terapia baseada no mindfulness, ensinam você a identificar os elementos internos e externos que estão te gerando incômodo. A parte mais legal dessa história é saber quando temos que fazer algo com o estresse e a ansiedade e quando temos que só observar, na minha opinião essa distinção é a coisa mais difícil. Mindfulness é estar plenamente atento ao momento presente e não deixar o piloto automático controlar sua vida, parece bem difícil, mas sei que todos precisamos de um pouco disso.

Ex: tivemos uma paciente na clínica que ela nem sabia tudo o que a deixava estressada, pois eram tantas coisas e o sentimento de sobrecarga ficava tão grande a cada segundo que parecia que ela ia explodir. Uma dose de respiração, algumas psicoeducações e meditações depois ela estava zen, não totalmente, mas apta a fazer o que era mais efetivo.

Ainda está em dúvidas? Conversa com a gente!

A terapia, especialmente ao integrar elementos das terapias contextuais e da TCC, pode ser uma ferramenta poderosa para enfrentar desafios emocionais e psicológicos. Se você reconhece um ou mais dos sinais mencionados acima em sua vida, considere procurar a ajuda de um profissional de saúde mental qualificado. Lembre-se de que a busca por apoio terapêutico é um ato de autocuidado e uma maneira eficaz de promover o bem-estar emocional e mental.

Agora basta você marcar a sua primeira consulta! Clica no link abaixo para marcar seu primeiro encontro com um dos nossos profissionais do Espaço Terapêutico Nosco.

Referências

  • Gloster, A. T., Walder, N., Levin, M. E., Twohig, M. P., & Karekla, M. (2020). The empirical status of acceptance and commitment therapy: A review of meta-analyses. Journal of Contextual Behavioral Science18, 181-192.
  • Li, X., Laplante, D. P., Paquin, V., Lafortune, S., Elgbeili, G., & King, S. (2022). Effectiveness of cognitive behavioral therapy for perinatal maternal depression, anxiety and stress: A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Clinical psychology review92, 102129.
  • Fernandez, E., Woldgabreal, Y., Day, A., Pham, T., Gleich, B., & Aboujaoude, E. (2021). Live psychotherapy by video versus in‐person: A meta‐analysis of efficacy and its relationship to types and targets of treatment. Clinical Psychology & Psychotherapy28(6), 1535-1549.Pen
  • Liu, W., Li, G., Wang, C., Wang, X., & Yang, L. (2021). Efficacy of sertraline combined with cognitive behavioral therapy for adolescent depression: a systematic review and meta-analysis. Computational and Mathematical Methods in Medicine2021.
  • Sverre, K. T., Nissen, E. R., Farver-Vestergaard, I., Johannesen, M., & Zachariae, R. (2022). Comparing the efficacy of mindfulness-based therapy and cognitive-behavioral therapy for depression in head-to-head randomized controlled trials: A systematic review and meta-analysis of equivalence. Clinical Psychology Review, 102234.
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Como sei que preciso de terapia?

Quando procurar um psicólogo?

Enfrentamos cotidianamente desafios emocionais e psicológicos, por vezes esses desafios podem se tornar esmagadores, afetando nossa saúde mental, bem-estar emocional e qualidade de vida. Identificar quando é hora de procurar um psicólogo é um passo importante em direção ao autocuidado e à promoção do equilíbrio emocional. Pensando nisso, a integração de elementos da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e das Terapias Contextuais pode ajudar a identificar a necessidade de buscar ajuda psicológica e quais sinais indicam que pode ser o momento de fazê-lo.

Entendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental e as Terapias Contextuais

Antes de abordarmos os sinais de que é hora de buscar ajuda psicológica, é essencial compreender como a TCC e as Terapias Contextuais funcionam.

A TCC é uma abordagem terapêutica que examina a relação entre pensamentos, emoções e comportamentos. Ela se concentra em identificar e desafiar padrões de pensamentos negativos e disfuncionais, bem como desenvolver estratégias para lidar com emoções difíceis e comportamentos prejudiciais. A TCC é eficaz no tratamento de problemas como ansiedade, depressão, fobias e transtornos de humor, entre muitas outras demandas.

As Terapias Contextuais, por sua vez, enfatizam a importância de aceitar as emoções e os pensamentos, em vez de tentar suprimi-los ou evitá-los. Elas se concentram na compreensão do contexto em que os problemas ocorrem e buscam desenvolver a aceitação e a autocompaixão. Algumas das Terapias Contextuais mais conhecidas incluem a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e a Terapia Comportamental Dialética (DBT).

Sinais de que é hora de buscar ajuda psicológica

  • Persistência e Intensidade de Emoções Negativas: Sentir-se triste, ansioso(a) ou irritado(a) ocasionalmente é normal, mas se essas emoções persistirem por um longo período e afetarem suas atividades diárias, pode ser um sinal de que é hora de buscar ajuda. A TCC pode ajudar a identificar padrões de pensamentos negativos e a desenvolver habilidades de enfrentamento emocional.
  • Dificuldade em Lidar com Estresse: Se você sentir dificuldade em lidar com situações estressantes ou se sentir sobrecarregado(a) facilmente, a TCC pode ensinar técnicas de gerenciamento de estresse e resiliência emocional.
  • Problemas de Relacionamento: Conflitos interpessoais constantes podem indicar a necessidade de ajuda psicológica. A TCC pode ajudar a melhorar habilidades de comunicação, empatia e estabelecimento de limites saudáveis.
  • Isolamento Social: Se você se afasta de amigos e familiares, evitando interações sociais, as Terapias Contextuais podem ser valiosas para aprender a aceitar as emoções subjacentes e desenvolver conexões significativas.
  • Pensamentos Autodestrutivos: Pensamentos destrutivos sobre si mesmo(a) ou ideias suicidas exigem atenção imediata. A TCC e as Terapias Contextuais podem ser fundamentais para ajudar a lidar com esses sentimentos e desenvolver uma rede de apoio.
  • Perturbações do Sono: Insônia ou distúrbios do sono frequentes podem afetar negativamente sua saúde física e emocional. A TCC pode ensinar técnicas de higiene do sono e ajudá-lo(a) a identificar os fatores que contribuem para os problemas de sono.
  • Automutilação ou Comportamentos Compulsivos: Comportamentos autolesivos ou compulsivos podem indicar a necessidade de ajuda psicológica urgente. A TCC e a DBT são terapias eficazes para tratar esses problemas.
  • Sentimento de Vazio ou Perda de Interesse nas Atividades: Sentir-se vazio ou sem prazer em atividades que antes eram gratificantes pode ser um sinal de depressão ou outras condições. A TCC pode ajudar a resgatar a motivação e o prazer na vida cotidiana.

Identificou-se com dois ou mais itens?

Se você identificou um ou mais sinais mencionados acima em sua vida, é importante lembrar que buscar ajuda psicológica não é sinal de fraqueza, mas sim um ato de coragem e autocuidado. O Espaço Terapêutico NOSCO oferece um ambiente acolhedor e confidencial para explorar suas dificuldades emocionais e desenvolver estratégias para superá-las.

Nossa equipe de profissionais qualificados, especializados em Terapia Cognitivo-Comportamental e Terapias Contextuais, está pronta para oferecer o suporte necessário para lidar com desafios como ansiedade, depressão, estresse e problemas de relacionamento. Seja qual for a sua necessidade, estamos aqui para ajudá-lo(a) a encontrar caminhos para o bem-estar emocional e melhor qualidade de vida.

Não espere que os problemas se agravem. Tome uma atitude em direção à sua saúde mental e bem-estar. Agende uma consulta no Espaço Terapêutico Nosco e comece sua jornada de crescimento pessoal e superação de desafios emocionais. Estamos aqui para caminhar ao seu lado rumo a uma vida mais saudável e equilibrada.

Referências:

  • Cheroutre, C., Guerrien, A., & Rousseau, A. (2020). Contributing of cognitive-behavioral therapy in the context of bariatric surgery: a review of the literature. Obesity Surgery30, 3154-3166.
  • Gloster, A. T., Walder, N., Levin, M. E., Twohig, M. P., & Karekla, M. (2020). The empirical status of acceptance and commitment therapy: A review of meta-analyses. Journal of Contextual Behavioral Science18, 181-192.
  • Li, X., Laplante, D. P., Paquin, V., Lafortune, S., Elgbeili, G., & King, S. (2022). Effectiveness of cognitive behavioral therapy for perinatal maternal depression, anxiety and stress: A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Clinical psychology review92, 102129.
  • Fernandez, E., Woldgabreal, Y., Day, A., Pham, T., Gleich, B., & Aboujaoude, E. (2021). Live psychotherapy by video versus in‐person: A meta‐analysis of efficacy and its relationship to types and targets of treatment. Clinical Psychology & Psychotherapy28(6), 1535-1549.Pen
  • Hertenstein, E., Trinca, E., Wunderlin, M., Schneider, C. L., Züst, M. A., Fehér, K. D., … & Nissen, C. (2022). Cognitive behavioral therapy for insomnia in patients with mental disorders and comorbid insomnia: A systematic review and meta-analysis. Sleep medicine reviews62, 101597.
  • Van Loenen, I., Scholten, W., Muntingh, A., Smit, J., & Batelaan, N. (2022). The effectiveness of virtual reality exposure–based cognitive behavioral therapy for severe anxiety disorders, obsessive-compulsive disorder, and posttraumatic stress disorder: Meta-analysis. Journal of medical Internet research24(2), e26736.
  • López-López, J. A., Davies, S. R., Caldwell, D. M., Churchill, R., Peters, T. J., Tallon, D., … & Welton, N. J. (2019). The process and delivery of CBT for depression in adults: a systematic review and network meta-analysis. Psychological medicine49(12), 1937-1947.

Como Lidar com a Ansiedade no Dia a Dia: Um Guia para a Saúde Mental no Trabalho

Como lidar com a ansiedade?

No ambiente corporativo atual, a ansiedade é uma das questões de saúde mental mais prevalentes entre os colaboradores. As demandas intensas, as pressões para alcançar metas e os desafios constantes podem levar a altos níveis de estresse emocional. Neste guia, abordaremos estratégias eficazes para lidar com a ansiedade no dia a dia, utilizando a Análise do Comportamento como referencial. Compreender e gerenciar a ansiedade não apenas melhora o bem-estar dos profissionais, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais produtivo e saudável.

Reconhecendo os Sinais da Ansiedade

O primeiro passo para lidar com a ansiedade é reconhecer seus sinais e sintomas. Em um contexto corporativo, a ansiedade pode se manifestar de diversas formas, como insônia, dificuldade de concentração, inquietação, tanto quanto irritabilidade e preocupação excessiva com o futuro. Sobretudo, a ansiedade pode afetar o desempenho e o relacionamento com colegas de trabalho. Ao identificar esses sinais, é possível agir proativamente para lidar com a ansiedade antes que ela se torne um obstáculo significativo no trabalho.

Praticando a Autocompaixão

A Análise do Comportamento nos ensina que o autojulgamento negativo pode alimentar a ansiedade. Praticar a autocompaixão envolve tratar a si mesmo com gentileza, especialmente em momentos de dificuldade. No ambiente corporativo, é comum que os profissionais se cobrem muito e se sintam culpados por eventuais falhas. Ao adotar a autocompaixão, os colaboradores podem aprender a lidar de forma mais saudável com os desafios e as pressões do trabalho, reduzindo a ansiedade.

Estabelecendo Metas Realistas e Prioridades

A sobrecarga de tarefas e a falta de tempo para concluí-las são gatilhos comuns para a ansiedade no ambiente de trabalho. É importante que os colaboradores estabeleçam metas realistas e prioridades claras para evitar a sensação de estar constantemente sobrecarregado. A Análise do Comportamento ressalta a importância do planejamento e da organização para otimizar a produtividade e diminuir a ansiedade relacionada a prazos apertados. Uma técnica eficiente que é muito utilizada para organização e planejamento de metas, é a Técnica Pomodoro, uma das técnicas utilizadas na Terapia Cognitivo Comportamental.

Praticando a Mindfulness no Trabalho

A prática da mindfulness, ou atenção plena, pode ser uma ferramenta poderosa para reduzir a ansiedade. No contexto corporativo, é comum que os profissionais estejam sempre voltados para o futuro, preocupados com as próximas tarefas ou projetos. A mindfulness ensina a focar no momento presente, aceitando-o sem julgamento. Isso ajuda a diminuir a ruminação mental e permite que os colaboradores se concentrem no que estão fazendo, melhorando sua eficiência e reduzindo o estresse.

Buscando Apoio Profissional

Em alguns casos, a ansiedade no ambiente de trabalho pode ser persistente e intensa, interferindo significativamente na vida pessoal e profissional do indivíduo. Nesses casos, é fundamental buscar apoio profissional, como psicoterapia, especialmente utilizando aa terapias contextuais e a Terapia Cognitivo Comportamental. A terapia pode auxiliar os colaboradores a identificar padrões de comportamento que perpetuam a ansiedade e desenvolver estratégias para superar esses desafios.

Exemplos Empresariais: Abordagens Inovadoras

Google: O Google incentiva seus colaboradores a participarem de programas de bem-estar que incluem sessões de mindfulness e treinamentos para lidar com o estresse e a ansiedade. Além disso, eles oferecem espaços de relaxamento no escritório, onde os funcionários podem praticar técnicas de mindfulness durante o expediente.

Salesforce: A Salesforce adotou uma política de flexibilidade de horários, permitindo que os funcionários criem seus próprios horários de trabalho. Posto que a flexibilidade permite que os profissionais equilibrem suas responsabilidades profissionais com suas necessidades pessoais, contribuindo para a redução da ansiedade e do estresse.

Conclusão

Lidar com a ansiedade no dia a dia é fundamental para promover a saúde mental no ambiente corporativo. A Análise do Comportamento oferece uma perspectiva valiosa para entender como os comportamentos podem ser modificados para enfrentar os desafios do trabalho com maior tranquilidade e eficiência. Praticar a autocompaixão, estabelecer metas realistas, praticar a mindfulness e buscar apoio profissional são estratégias que podem fazer a diferença na vida dos colaboradores, contribuindo para um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e acolhedor. Empresas inovadoras que compreendem a importância da saúde mental de seus funcionários não apenas colhem os benefícios de equipes mais engajadas e produtivas, mas também se destacam como líderes na construção de uma cultura corporativa saudável e inclusiva.

Quer você esteja buscando é por uma solução abrangendo o seu departamento, quer você esteja atrás de uma solução individual para melhorar o seu desempenho no trabalho, entre em contato conosco para discutirmos a terapia focada na sua performance. Dessa forma, agendaremos uma vídeo-chamada para alinharmos uma estratégia personalizada para a sua organização.

Autocuidado: Priorizando a Saúde Mental em sua Rotina

Autocuidado: Priorizando a saúde mental em sua rotina

Vivemos em uma sociedade cada vez mais acelerada e exigente, onde as pressões do trabalho, estudos, família e vida social podem levar ao estresse e à exaustão mental. Em meio a essa realidade, é fundamental que aprendamos a realizar o autocuidado, priorizando a saúde mental em nossas rotinas. Neste artigo, abordaremos como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ser uma aliada poderosa nesse processo, ajudando-nos a enfrentar desafios e aprimorar nosso bem-estar psicológico. Além disso, apresentaremos a importância de conhecer os planos corporativos de saúde, que podem oferecer suporte essencial para cuidarmos de nós mesmos.

A importância do Autocuidado

Antes de explorarmos os princípios da Terapia Cognitivo-Comportamental, é crucial compreender o que é o autocuidado e por que ele é relevante em nossa vida. Quantas vezes você deixou seu autocuidado de lado para dar conta de tudo?. O autocuidado refere-se a práticas que visam cuidar da nossa saúde física e mental, promovendo equilíbrio, bem-estar e qualidade de vida. Priorizar o autocuidado não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para enfrentar os desafios da vida moderna.

Infelizmente, muitas vezes negligenciamos nossa saúde mental em meio a tantas responsabilidades diárias. Isso pode levar a sintomas de ansiedade, depressão e outras questões psicológicas, prejudicando nossa produtividade e felicidade. É essencial reconhecer que investir em nossa saúde mental é um ato de amor próprio e inteligência emocional.

Terapia Cognitivo-Comportamental: Fundamentos e Benefícios

A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem psicoterapêutica fundamentada na ideia de que nossos pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados. Seu foco está em identificar padrões disfuncionais de pensamento e substituí-los por crenças mais adaptativas e saudáveis. Além disso, a TCC também busca modificar comportamentos que contribuem para o sofrimento psicológico.

Uma das grandes vantagens da TCC é que ela é altamente estruturada e baseada em evidências científicas. Isso significa que, por meio de técnicas específicas, é possível desenvolver habilidades para lidar com situações desafiadoras, gerenciar o estresse e melhorar a regulação emocional. Ou seja, você economiza seu tempo ao planejar a sua mudança durante uma hora por semana, logo, é um investimento que você faz em você mesmo para conseguir gerenciar todas as facetas da sua vida.

Com a orientação de um profissional qualificado, a terapia cognitivo-comportamental pode auxiliar na construção de uma mentalidade mais resiliente e positiva. Aprender a identificar pensamentos negativos e transformá-los em pensamentos construtivos é transformador, permitindo-nos lidar melhor com as adversidades, promovendo uma visão mais otimista da vida.

A importância dos Planos Corporativos de Saúde Mental

Nossos ambientes de trabalho desempenham um papel significativo em nossa saúde mental, seja pela carga de trabalho intensa, pela pressão por resultados ou pelo trabalho em equipe. Diante disso, muitas empresas estão reconhecendo a importância de oferecer suporte em saúde mental para seus colaboradores.

Conhecer os planos corporativos de saúde mental é fundamental para aproveitar esses recursos que podem fazer toda a diferença em nossa vida profissional e pessoal. Esses planos geralmente incluem acesso a terapeutas qualificados e programas de bem-estar mental, como workshops de gerenciamento do estresse, práticas de mindfulness e palestras sobre saúde emocional.

Ao aproveitar esses benefícios oferecidos pelas empresas, os colaboradores têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades emocionais, buscar suporte para questões pessoais e desenvolver estratégias para enfrentar desafios no ambiente de trabalho. A saúde mental fortalecida reflete em maior produtividade, engajamento e satisfação profissional.

Chamada para Ação: Conheça os Planos Corporativos de Saúde

Diante do exposto, é imprescindível que cada um de nós assuma a responsabilidade de priorizar o autocuidado e a saúde mental em nossa rotina. Ao conhecermos os planos corporativos de saúde mental oferecidos pelas empresas onde trabalhamos, podemos acessar recursos valiosos para o bem-estar emocional. Se você é gestor e tiver interesse de conversar sobre como a NOSCO pode ajudar a sua equipe a manter o autocuidado pessoal, não hesite em entrar em contato conosco:

Além disso, recomenda-se a busca por profissionais especializados em Terapia Cognitivo-Comportamental. Investir em sessões de TCC pode ser o ponto de partida para a construção de uma mente mais resiliente e equilibrada, capacitando-nos a lidar melhor com os desafios que enfrentamos.

Cada indivíduo deve compreender que cuidar da saúde mental é um investimento pessoal e profissional, e que alcançar o equilíbrio emocional é um processo contínuo que requer esforço e dedicação. Com o propósito de implementar práticas de autocuidado, buscar a ajuda de terapeutas e aproveitar os planos corporativos de saúde, estaremos criando uma cultura de bem-estar em nosso ambiente de trabalho e em nossas vidas.

Conclusão

O autocuidado e a saúde mental devem ser prioridades em nossas vidas. Com a finalidade de alcançarmos uma perspectiva positiva diante dos desafios, a Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem eficaz para desenvolvermos habilidades emocionais.

Lembre-se de que ter autocuidado é investir não somente em você, mas em todos ao seu redor e no seu no seu gerenciamento de tempo. Do mesmo modo que influencia diretamente na sua qualidade de vida e sucesso profissional. Priorize a sua saúde mental e colha os frutos de uma mente fortalecida e resiliente.

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Lidando com a Pressão Social: A Terapia como Aliada no Ambiente de Trabalho

Pressão social no ambiente de trabalho

O ambiente de trabalho é um espaço onde diversos fatores podem impactar nossa saúde mental e emocional. A pressão social no ambiente de trabalho; proveniente de colegas, superiores e expectativas é a principal fonte de estresse e ansiedade para muitos profissionais. Nesse contexto, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) apresenta-se como uma ferramenta valiosa para auxiliar as pessoas a enfrentarem esses desafios e preservarem sua saúde mental. Neste texto, abordaremos a importância da TCC, como modelo de terapia pessoal ou corporativa, para auxiliar na gestão da pressão social no ambiente de trabalho.

Entendendo a Pressão Social no Trabalho

A pressão social no ambiente de trabalho pode se manifestar de diversas formas, como a necessidade de se encaixar em um determinado padrão de comportamento, atender a expectativas elevadas de desempenho ou lidar com dinâmicas de poder e hierarquia. Esses fatores podem levar a um impacto negativo na autoestima, autoconfiança e motivação dos colaboradores.

Por exemplo, imagine um jovem profissional que acabou de ingressar em uma empresa e se sente sobrecarregado pelas expectativas de ser reconhecido rapidamente. A pressão para corresponder a essas expectativas pode levá-lo a desenvolver ansiedade e medo de fracassar.

Terapia Cognitivo-Comportamental: Conceitos Fundamentais

A TCC é uma abordagem terapêutica amplamente reconhecida por sua eficácia no tratamento de uma variedade de problemas de saúde mental. Antes de mais nada, seu foco principal é auxiliar o indivíduo a identificar e modificar padrões de pensamentos negativos e comportamentos disfuncionais que contribuem para o surgimento e manutenção de emoções negativas.

No contexto do trabalho, a TCC pode ajudar o indivíduo a reestruturar crenças limitantes, enfrentar situações desafiadoras e desenvolver habilidades de comunicação assertiva. Nesse sentido, promove uma atitude mais saudável e positiva em relação às pressões sociais.

Exemplos de Aplicação da TCC no Ambiente de Trabalho

  • Identificação e Reestruturação de Crenças Limitantes:

Um funcionário pode sentir que não é bom o suficiente para realizar uma determinada tarefa no trabalho, o que o leva a evitar desafios. Através da TCC, esse indivíduo pode aprender a identificar pensamentos negativos como “não sou capaz” e reestruturá-los para pensamentos mais realistas e positivos, como “posso aprender com os desafios e crescer profissionalmente”.

  • Técnicas de Relaxamento e Gerenciamento do Estresse:

Uma executiva pode estar sobrecarregada devido às altas demandas do cargo e sentir dificuldade em relaxar e descansar. A TCC pode ensiná-la técnicas de relaxamento e estratégias de gerenciamento do estresse, como a prática de mindfulness, para ajudá-la a lidar de forma mais equilibrada com as pressões do trabalho. 

  • Desenvolvimento de Habilidades Sociais:

Um colaborador pode se sentir desconfortável ao interagir com colegas de trabalho, o que o impede de criar conexões significativas e colaborativas. Por meio do uso e aplicabilidade da TCC, ele pode trabalhar em suas habilidades sociais e enfrentar o medo da rejeição, facilitando assim a comunicação e a construção de relacionamentos saudáveis no ambiente profissional.

Estratégias Práticas para Lidar com a Pressão Social no Trabalho

  • Estabelecer Limites Saudáveis:

É fundamental definir limites no ambiente de trabalho, aprendendo a dizer “não” quando necessário e evitando sobrecarregar-se com tarefas excessivas. Estabelecer limites saudáveis ajuda a preservar a saúde mental e a manter um equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Por vezes isso pode ser complexo, mas entender o que você está disposto a fazer e o que você não está te ajudará a reduzir seu estresse e, como sabemos, uma pessoa menos estressada produz mais e evolui mais.

  • Praticar a Autocompaixão:

Em vez de permitir que a autocrítica domine diante de erros ou desafios, é fundamental cultivar a prática da autocompaixão. A saber, o ato de reconhecer que equivocações são comuns a todos, e que a perfeição não é alcançável, estabelece um ambiente interno mais tolerante e reflete em relações mais saudáveis com os demais. A autocompaixão fomenta a resiliência emocional, permitindo aprender e crescer com os contratempos, promovendo assim, um bem-estar emocional, bem como, relacionamentos interpessoais mais sustentáveis.

  • Buscar Suporte Profissional:

Se a pressão social no trabalho estiver causando um impacto significativo na saúde mental, é fundamental buscar suporte profissional, seja com terapia individual ou por programas de bem-estar oferecidos pela empresa. Caso a sua empresa não possua programas de autocuidado, entre em contato com a equipe da NOSCO: estamos a disposição para te ajudar a encontrar a sua melhor versão para lidar com as pressões recebidas no ambiente corporativo. Por outro lado, se você é um gestor que busca implementar políticas de psicoterapia na sua empresa ou departamento, entre em contato para verificar os planos que podemos te oferecer.

Conclusão

A pressão social no ambiente de trabalho pode ser uma fonte de estresse e ansiedade para muitas pessoas, impactando negativamente sua saúde mental e emocional. Com a finalidade de criar estratégias práticas para lidar com a pressão social, a Terapia Cognitivo-Comportamental é uma aliada valiosa na gestão desses desafios. Bem como, reestruturar pensamentos negativos e desenvolver habilidades emocionais. É essencial reconhecer a importância da saúde mental no ambiente de trabalho e promover uma cultura organizacional que valorize o bem-estar dos colaboradores, incentivando o acesso à terapia e ao suporte psicológico quando necessário. Dessa forma, é possível criar um ambiente mais saudável, produtivo e acolhedor para todos os profissionais.