Autor: Paola Masera

Empatia e Compreensão: Como Ajudar Alguém que Está Passando por Ideação Suicida

Empatia e Compressão

De que forma a Empatia e Compreensão pode ajudar em um caso complexo assim?
A ideação suicida é um fenômeno complexo que pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo depressão, transtornos de ansiedade, abuso de substâncias e trauma. Quando alguém está passando por ideação suicida, é importante que ele receba ajuda profissional. No entanto, há algumas coisas que você pode fazer como amigo, familiar ou colega para ajudar essa pessoa. Sabemos que a ideia de ajudar alguém que está passando por ideação suicida pode ser assustadora, afinal, lidar com o suicídio é um assunto delicado e complexo. No entanto, é importante lembrar que você não está sozinho e que existem recursos disponíveis para ajudar você a fornecer o apoio de que seu amigo ou familiar precisa.

O primeiro passo é demonstrar empatia e compreensão.

Deixe a pessoa saber que você está lá para ela e que você se importa com ela. Escute-a sem julgamento e tente entender seus sentimentos. É importante lembrar que não há uma resposta certa ou errada para a pergunta “Por que você está pensando em suicídio?”. A pessoa pode estar passando por um momento difícil e não tem todas as respostas. O que ela precisa é de alguém que esteja disposto a ouvi-la e apoiá-la. 

Validar os sentimentos.

Nesse momento, é importante que a pessoa se sinta ouvida e compreendida, por isso, diga a ela que você entende que ela esteja passando por um momento difícil e que você acredita nela. 

Em seguida, você pode oferecer ajuda prática.

Isso pode incluir coisas como ajudar a pessoa a encontrar um terapeuta ou um psiquiatra, ou a se inscrever em um programa de tratamento. Você também pode oferecer-se para cuidar de tarefas domésticas ou para fazer companhia à pessoa. No entanto, é importante evitar fazer julgamentos ou tentar dar conselhos não solicitados. A pessoa pode se sentir pressionada ou julgada, o que pode piorar a situação.

Se você estiver preocupado com o risco de suicídio da pessoa, é importante procurar ajuda profissional imediatamente. Um terapeuta ou psiquiatra pode avaliar o risco de suicídio e desenvolver um plano de tratamento.

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Da Luta à Esperança: Histórias de Sobreviventes de Suicídio que Encontraram Luz na Escuridão

Histórias de Sobreviventes de Suicídio

Histórias de Sobreviventes de Suicídio existem, são reais. De fato, a vida pode ser um caminho sinuoso e desafiador, repleto de altos e baixos que muitas vezes nos levam a lugares sombrios e desconhecidos. Às vezes, a escuridão parece envolver nossos corações de tal forma que nos sentimos perdidos, sem esperança e até mesmo sem saída. Nesses momentos, é crucial lembrar que a esperança ainda pode ser encontrada, mesmo nos momentos mais sombrios. Neste artigo, exploraremos histórias de pacientes da nossa clínica, (preservando o sigilo) que enfrentaram ideações e tentativas de suicídio.

1. Joana: A Jornada de Aceitação e Cura

Joana, uma mulher de aproximadamente 30 anos. Aparentava ser feliz, no entanto, por trás do seu sorriso ela escondia uma luta silenciosa contra a depressão. A pressão dos padrões sociais e o medo de decepcionar sua família a levaram a uma tentativa de suicídio.

Felizmente, Joana foi encaminhada para um para nossa clínica, Espaço Terapêutico NOSCO. Ao longo da terapia ela aprendeu a regular suas emoções, praticando a ação oposta, identificar pensamentos automáticos e modificá-los. Além disso ela passou por um tratamento padronizado para depressão, a ativação comportamental somada das técnicas da terapia cognitiva. 

A jornada de Joana foi longa e desafiadora, mas ela finalmente encontrou um caminho para fora da depressão e para uma vida que faz sentido. 

2. Marcos: Descobrindo a Importância da Comunicação

Marcos, que trabalhava na área de segurança e tinha em torno de 40 anos experimentou uma série de perdas pessoais (fim de relacionamento, por exemplo) e profissionais que o deixaram profundamente desesperançado. Sentindo-se sobrecarregado pela tristeza e pela solidão, ele tentou tirar a própria vida.

Após sua tentativa de suicídio, Marcos foi internado em uma clínica de saúde mental, onde começou a ser atendido por um psicólogo. Durante suas sessões de terapia, ele descobriu a importância de abrir-se sobre seus sentimentos e preocupações. Ele também aprendeu a reconhecer pensamentos autodestrutivos e a substituí-los por pensamentos mais positivos.

Além disso, Marcos se beneficiou do apoio de sua família e amigos, que estiveram ao seu lado durante sua jornada de recuperação. Ele retornou ao trabalho e não possui mais pensamentos de suicídio.

3. Cátia: regulando as emoções

Cátia, uma adolescente de 15 anos que morava com os familiares, enfrentou um trauma sexual que a deixou emocionalmente devastada. Incapaz de lidar com a dor, ela se automutilava diariamente e tentou o suicídio como uma forma de escapar do sofrimento insuportável. Porém, a família percebeu o que estava acontecendo e levou em um psiquiatra que indicou o trabalho da terapia comportamental dialética (DBT) para adolescente. 

O processo de psicoterapia levou um tempo para surtir efeito e a parte medicamentosa foi fundamental para ela superar esse momento de vida. Com as habilidades de tolerância ao mal estar e regulação emocional ela conseguiu ter uma vida que vale a pena ser vivida. 

Hoje a Cátia está terminando o ensino médio e não tem automutilação e ideação suicida a mais de um ano. 

4. Rafael: regulando o humor

Rafael, homem de 23 anos com mudança de humor rápida chega para terapia depois de uma amiga insistir muito em ele procurar ajuda, visto que ele tinha sido atropelado recentemente por não ter olhado para os dois lados da rua, o que configuraria uma tentativa de suicídio passiva. 

A primeira etapa do tratamento do Rafael foi um primeiro encontro para avaliação da demanda principal e objetivos secundários. No final dessa avaliação enviamos alguns formulários para o paciente responder e surgiu a hipótese de Transtorno Bipolar do tipo 1. Na sequência foi conduzida uma entrevista diagnóstica com um dos membros da nossa equipe que descartou outros diagnósticos e confirmou o quadro de bipolaridade. 

O tratamento do Rafael passou a ser a combinação entre psicoterapia e farmacoterapia. Então, as oscilações de humor, depois de um tempo, reduziram significativamente e o Rafael aprendeu a identificar seus padrões de comportamento que o colocavam em risco. 

5. Ana: deixou de ser refém dos pensamentos. 

Ana, mulher de 45 anos que trabalha na área do direito penal, sempre lutou com a ansiedade e a depressão, além disso tinha pensamentos que ela catalogava como insuportáveis e os mantinha escondido de qualquer pessoa, inclusive dos antigos psicólogos com quem ela se consultou ao longo da vida. Um dia, no meio de uma crise de pânico, ela não conseguiu mais suportar a dor e tentou o suicídio.

Após sua tentativa de suicídio, Ana procurou no google sobre pensamentos repugnantes e encontrou um vídeo falando sobre TOC de conteúdo sexual.

Ela marcou um primeiro encontro com o Richard e fez uma terapia mais longa com a diferença de que se sentiu compreendida e pode falar sobre seu TOC de conteúdo pedofílico e como isso a assustava. O tratamento envolveu as técnicas para TOC, o tratamento base para depressão e suicídio, além da Terapia de Aceitação e Compromisso

Ela nunca mais teve tentativas de suicídio e o TOC regrediu. Portanto, ela voltou a ter controle sobre seus pensamentos. 

Encontrando Luz na Escuridão

As histórias de Joana, Marcos, Cária , Rafael e Ana são testemunhos poderosos de que a recuperação da tentativa de suicídio é possível. Com a ajuda de tratamento psicológico, apoio de amigos e familiares, e a vontade de enfrentar suas emoções, esses sobreviventes encontraram luz na escuridão.

É importante lembrar que a saúde mental é uma parte fundamental da nossa saúde geral, e buscar ajuda é um sinal de força, não de fraqueza. Se você ou alguém que você conhece estiver lutando com pensamentos suicidas, não hesite em buscar ajuda profissional. Há esperança e ajuda disponíveis, e a jornada da recuperação começa com o primeiro passo em direção à luz.

Lembrando as palavras de Joana, “a vida pode ser difícil, mas é preciosa”. Cada história de recuperação é um lembrete de que a esperança sempre brilha, mesmo nas horas mais sombrias.

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Desmistificando o Setembro Amarelo: Conversas Necessárias sobre Prevenção ao Suicídio.

Desmistificando o Setembro Amarelo

O suicídio é um problema de saúde pública global que afeta pessoas de todas as idades, gêneros, raças e etnias. O Setembro Amarelo é uma campanha global que busca conscientizar sobre a importância de discutir abertamente o tema do suicídio, desmistificando tabus e oferecendo ajuda às pessoas que precisam.

Esse movimento surgiu a partir do suicídio de um menino de 17 anos em 1994 nos Estados Unidos. Ele tinha um Mustang 68 amarelo e no dia de seu velório, seus pais e amigos distribuíram cartões com frases de apoio amarrados em fitas amarelas. No entanto, no Brasil, essa campanha foi criada apenas em 2015 pelo Centro de Valorização à Vida, Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psiquiatria.

Falar sobre suicídio ainda é um desafio em muitas culturas e é aqui que a relevância do Setembro Amarelo se destaca. Dessa forma, a conversa aberta é essencial para entendermos os sinais, oferecermos ajuda e eliminarmos o estigma que cerca essa questão. Muitas vezes, as pessoas que estão enfrentando pensamentos suicidas sentem-se isoladas e incompreendidas. Iniciar um diálogo empático pode fazer uma diferença significativa ao mostrar que elas não estão sozinhas e que existe suporte disponível.

Compreender os fatores de risco e os sinais de alerta é fundamental para a prevenção do suicídio. Alguns fatores de risco incluem: 

  • Transtornos mentais; 
  • Histórico familiar de suicídio; 
  • Isolamento social;
  • Acesso a meios letais; 
  • Ter tentado suicidio previamente
  • Entre outros. 

É importante notar que a presença desses fatores não significa que alguém definitivamente irá cometer suicídio, mas sim que podem estar em maior vulnerabilidade. Sinais de alerta como expressões de desesperança, despedidas emocionais, mudanças drásticas de comportamento, bem como, o aumento do consumo de álcool ou drogas devem ser levados a sério e abordados de maneira sensível.

A prevenção ao suicídio envolve diversos níveis de intervenção, desde o apoio individual até políticas públicas abrangentes. Aqui estão algumas estratégias-chave:

  • Conscientização e Educação: Campanhas de conscientização, como o Setembro Amarelo, desempenham um papel crucial na disseminação de informações precisas sobre prevenção ao suicídio. Nesse sentido, a educação é um passo vital para capacitar as pessoas a reconhecerem os sinais de alerta e a saberem como agir.
  • Acesso a Serviços de Saúde Mental: Garantir que os serviços de saúde mental sejam acessíveis e livres de estigma é fundamental. Muitas vezes, aqueles que precisam de ajuda não a buscam devido ao medo do julgamento. Ou seja, normalizar o cuidado com a saúde mental é uma peça-chave para reverter essa situação.
  • Fortalecimento dos Relacionamentos Sociais: O apoio emocional proveniente de amigos, familiares e comunidade é inestimável na prevenção. Fortalecer laços sociais pode reduzir o isolamento e oferecer uma rede de suporte para quem está passando por momentos difíceis.
  • Identificação e Intervenção Precoces: Capacitar indivíduos a reconhecerem os sinais de alerta e a intervirem precocemente pode salvar vidas. Isso envolve ouvir atentamente, oferecer apoio e encaminhar a pessoa para ajuda profissional quando necessário.
  • Políticas de Saúde Mental: Governos e instituições devem adotar políticas que priorizem a saúde mental. Isso inclui investir em recursos de saúde mental, reduzir barreiras financeiras ao tratamento e promover ambientes de trabalho e estudo saudáveis.

O Setembro Amarelo é um chamado para uma conversa aberta, sensível e compassiva sobre um tema muitas vezes cercado por tabus. Prevenir o suicídio requer o envolvimento de todos nós, desde amigos e familiares até profissionais de saúde e tomadores de decisão. Ao desmistificar o Setembro Amarelo, reconhecemos que a prevenção ao suicídio começa com a empatia, a compreensão e a vontade de estender a mão a quem precisa. Portanto, neste mês e além, lembremos que o amarelo é mais do que uma cor – é um lembrete de esperança, apoio e, acima de tudo, vida.

As seguintes terapias são recomendadas para a prevenção ao suicídio:

  1. Terapia cognitivo-comportamental (TCC): A TCC é uma terapia que ajuda as pessoas a identificar e mudar pensamentos e comportamentos negativos. Em síntese, a TCC é eficaz no tratamento de vários transtornos mentais, incluindo a depressão e o transtorno bipolar.
  1. Terapia de aceitação e compromisso (ACT): A ACT é uma terapia que ajuda as pessoas a aceitar seus pensamentos e sentimentos negativos e se concentrarem em comportamentos que promovem o bem-estar. Em outras palavras, a ACT é eficaz no tratamento de pessoas com depressão e transtorno bipolar que também têm dificuldades em aceitar seus pensamentos e sentimentos negativos.
  1. Terapia de grupo para prevenção ao suicídio: A terapia de grupo para prevenção ao suicídio é uma intervenção eficaz que ajuda as pessoas a aprender sobre o suicídio e a desenvolver estratégias de enfrentamento. Um exemplo disso é o grupo de habilidades em DBT (Dialectical Behavior Therapy) que envolve uma forma estruturada de terapia em grupo e tem como objetivo ensinar indivíduos a desenvolverem habilidades de regulação emocional, assim como, resolução de conflitos e comunicação eficaz para lidar melhor com situações desafiadoras em suas vidas. 

Lembre-se que toda emoção passa. Você não sentirá isso para o resto da sua vida! Nós sabemos que está difícil agora e podemos te ajudar a criar uma vida que vale a pena ser vivida.

Como a Terapia Cognitivo-Comportamental pode ser uma aliada poderosa no enfrentamento da ansiedade

A ansiedade é uma emoção natural e adaptativa, mas quando se torna excessiva e persistente, pode se transformar em um desafio que impacta significativamente a qualidade de vida. Sentir-se constantemente tenso(a), preocupado(a) e apreensivo(a) pode afetar nossos relacionamentos, desempenho profissional e bem-estar emocional. Nesse contexto, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é a abordagem terapêutica mais eficaz no tratamento da ansiedade.

Entendendo a Ansiedade pela Perspectiva da TCC

A TCC é uma terapia baseada em evidências que explora a interação entre pensamentos, emoções e comportamentos. Na ansiedade, padrões de pensamentos negativos e distorcidos, conhecidos como “pensamentos automáticos”, podem gerar respostas emocionais intensas, como medo, preocupação e inquietação. Esses pensamentos podem criar um ciclo vicioso, aumentando ainda mais a ansiedade e desencadeando comportamentos de evitação, que reforçam o ciclo de ansiedade.

Identificação e Reestruturação de Pensamentos Distorcidos

Psicologo e Neuroterapia em Porto Alegre DBT
Psicologia e Neuroterapia em Porto Alegre

Um dos pilares da TCC no tratamento da ansiedade é a identificação e reestruturação dos pensamentos automáticos. O terapeuta ajuda o indivíduo a analisar e questionar a validade
de seus pensamentos ansiosos, buscando evidências objetivas que os apoiem ou refutem.
Por exemplo, uma pessoa com ansiedade social pode ter pensamentos como “todos estão
me julgando” ou “vão me rejeitar”. Através da TCC, ela aprende a desafiar esses pensamentos, buscando exemplos concretos de interações sociais bem-sucedidas ou questionando se é realmente possível saber o que as outras pessoas estão pensando.

Exposição Gradual e Desensibilização

Para que a Terapia Cognitivo-Comportamental seja eficaz contra a ansiedade, a TCC também utiliza técnicas de exposição gradual para ajudar as pessoas a enfrentarem seus medos e ansiedades. A exposição gradativa envolve enfrentar situações ou objetos temidos em etapas, de forma controlada e progressiva. Uma pessoa com fobia de altura pode começar enfrentando uma pequena elevação e, aos poucos, aumentar a altura das situações que enfrenta, até conseguir lidar com sua ansiedade de forma mais adaptativa. Tudo que gera medo deve ser encarado em algum momento, desde que gere sofrimento no cotidiano. Morando em Porto Alegre não preciso me expor ao medo de ursos, por exemplo, pois não existem ataques de urso em POA. Mas, um medo de chuva, medo de falar em público, medo de entrar em lugares fechados, entre outros exemplos, são parte do que podemos te ajudar em terapia a superar e ter uma vida plena.

Aprendendo Habilidades Eficazes de Relaxamento

Outro aspecto importante da TCC no tratamento da ansiedade é o ensino de técnicas de relaxamento, que ajudam a reduzir a ativação emocional associada à ansiedade. Técnicas como a respiração profunda, relaxamento muscular progressivo e a prática da atenção plena podem ser utilizadas para acalmar a mente e o corpo em momentos de ansiedade elevada.

Promovendo Mudanças Comportamentais

Além da reestruturação de pensamentos, a TCC também enfoca a mudança de comportamentos disfuncionais que reforçam a ansiedade. Por exemplo, se uma pessoa evita lugares lotados por medo de uma possível crise de ansiedade, o terapeuta pode encorajá-la a enfrentar essas situações, enquanto utiliza técnicas de relaxamento e reestruturação cognitiva para enfrentar a ansiedade de forma mais adaptativa. Dessa forma, a Terapia Cognitivo-Comportamental apresenta resultado eficazes contra a ansiedade

Se você tem enfrentado dificuldades com ansiedade e reconhece que ela está afetando sua vida, é hora de buscar ajuda especializada. A Terapia Cognitivo-Comportamental pode ser uma aliada poderosa no enfrentamento da ansiedade, fornecendo ferramentas práticas e eficazes para lidar com esse desafio emocional.

Convidamos você a agendar uma primeira consulta no Espaço Terapêutico NOSCO. Uma equipe de profissionais qualificados estará pronta para oferecer suporte e orientação no tratamento da ansiedade. Nossa abordagem é individualizada, respeitando as necessidades e particularidades de cada pessoa, visando o bem-estar emocional e o desenvolvimento de estratégias para superar a ansiedade e retomar o controle da vida.

Não deixe que a ansiedade limite suas oportunidades e potencial. Faça uma escolha em direção ao autocuidado e bem-estar emocional. Agende sua consulta no Espaço Terapêutico NOSCO e dê o primeiro passo para uma vida mais equilibrada e serena. Estamos aqui para ajudar você nessa jornada de crescimento pessoal e superação dos desafios emocionais.

5 SINAIS DE QUE VOCÊ PODE SE BENEFICIAR DA TERAPIA

Benefícios da Terapia

Você já se perguntou quais os benefícios da terapia para você? Ou como a terapia poderia ser útil? Muitas vezes, ao enfrentarmos desafios emocionais e psicológicos, pode ser difícil identificar se precisamos de ajuda profissional para superá-los. Aqui abordaremos cinco sinais comuns que indicam que você pode se beneficiar da terapia, especificamente uma terapia baseada em evidências como são a TCC e as terapias contextuais.

Padrões emocionais persistentes e disfuncionais

Se você percebe padrões emocionais negativos, como ansiedade intensa, tristeza persistente ou raiva descontrolada, é hora de considerar a terapia. As terapias contextuais, como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), ensinam a aceitar e lidar com as emoções em vez de tentar suprimi-las ou evitá-las. Por exemplo, se você enfrenta ansiedade social significativa e se afasta de interações sociais para evitá-la, a ACT pode ajudá-lo a aceitar a ansiedade e a agir de acordo com seus valores, participando de atividades sociais que são importantes para você, apesar do desconforto.

Pensamentos autocríticos e padrões cognitivos negativos

Se você se pega constantemente se criticando ou tendo pensamentos negativos sobre si mesmo, a TCC pode ser benéfica. Essa abordagem terapêutica ajuda a identificar e desafiar crenças disfuncionais que levam a pensamentos autodepreciativos. Por exemplo, se você tende a pensar “não sou bom o suficiente” e isso afeta sua autoestima e autoconfiança, a TCC pode ajudá-lo a substituir esse pensamento por um mais realista e equilibrado, como “tenho minhas qualidades e posso aprender e crescer”.

Dificuldade em lidar com mudanças e incertezas

Se você se sente sobrecarregado(a) por mudanças na vida ou luta para lidar com a incerteza, as terapias contextuais, como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), podem fornecer ferramentas valiosas para enfrentar essas situações. Ao aprender a aceitar o fluxo natural da vida e a agir de acordo com seus valores, mesmo quando a incerteza está presente, você pode aumentar sua resiliência e adaptabilidade emocional.

Dificuldade em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis

Se você enfrenta problemas de relacionamento, a terapia pode ser uma solução. A TCC pode ajudá-lo(a) a identificar padrões de comportamento disfuncionais que podem estar contribuindo para conflitos interpessoais. Por exemplo, se você costuma reagir com raiva em situações de conflito com seu parceiro(a), a TCC pode ensinar estratégias para comunicar-se de forma mais eficaz e lidar com suas emoções de maneira saudável.

Dificuldades em gerenciar estresse e ansiedade

Se você se sente constantemente sobrecarregado(a) e ansioso(a), a terapia pode ajudar a desenvolver habilidades de gerenciamento de estresse. As terapias contextuais, como a terapia baseada no mindfulness, ensinam você a identificar os elementos internos e externos que estão te gerando incômodo. A parte mais legal dessa história é saber quando temos que fazer algo com o estresse e a ansiedade e quando temos que só observar, na minha opinião essa distinção é a coisa mais difícil. Mindfulness é estar plenamente atento ao momento presente e não deixar o piloto automático controlar sua vida, parece bem difícil, mas sei que todos precisamos de um pouco disso.

Ex: tivemos uma paciente na clínica que ela nem sabia tudo o que a deixava estressada, pois eram tantas coisas e o sentimento de sobrecarga ficava tão grande a cada segundo que parecia que ela ia explodir. Uma dose de respiração, algumas psicoeducações e meditações depois ela estava zen, não totalmente, mas apta a fazer o que era mais efetivo.

Ainda está em dúvidas? Conversa com a gente!

A terapia, especialmente ao integrar elementos das terapias contextuais e da TCC, pode ser uma ferramenta poderosa para enfrentar desafios emocionais e psicológicos. Se você reconhece um ou mais dos sinais mencionados acima em sua vida, considere procurar a ajuda de um profissional de saúde mental qualificado. Lembre-se de que a busca por apoio terapêutico é um ato de autocuidado e uma maneira eficaz de promover o bem-estar emocional e mental.

Agora basta você marcar a sua primeira consulta! Clica no link abaixo para marcar seu primeiro encontro com um dos nossos profissionais do Espaço Terapêutico Nosco.

Referências

  • Gloster, A. T., Walder, N., Levin, M. E., Twohig, M. P., & Karekla, M. (2020). The empirical status of acceptance and commitment therapy: A review of meta-analyses. Journal of Contextual Behavioral Science18, 181-192.
  • Li, X., Laplante, D. P., Paquin, V., Lafortune, S., Elgbeili, G., & King, S. (2022). Effectiveness of cognitive behavioral therapy for perinatal maternal depression, anxiety and stress: A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Clinical psychology review92, 102129.
  • Fernandez, E., Woldgabreal, Y., Day, A., Pham, T., Gleich, B., & Aboujaoude, E. (2021). Live psychotherapy by video versus in‐person: A meta‐analysis of efficacy and its relationship to types and targets of treatment. Clinical Psychology & Psychotherapy28(6), 1535-1549.Pen
  • Liu, W., Li, G., Wang, C., Wang, X., & Yang, L. (2021). Efficacy of sertraline combined with cognitive behavioral therapy for adolescent depression: a systematic review and meta-analysis. Computational and Mathematical Methods in Medicine2021.
  • Sverre, K. T., Nissen, E. R., Farver-Vestergaard, I., Johannesen, M., & Zachariae, R. (2022). Comparing the efficacy of mindfulness-based therapy and cognitive-behavioral therapy for depression in head-to-head randomized controlled trials: A systematic review and meta-analysis of equivalence. Clinical Psychology Review, 102234.
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Como sei que preciso de terapia?

Quando procurar um psicólogo?

Enfrentamos cotidianamente desafios emocionais e psicológicos, por vezes esses desafios podem se tornar esmagadores, afetando nossa saúde mental, bem-estar emocional e qualidade de vida. Identificar quando é hora de procurar um psicólogo é um passo importante em direção ao autocuidado e à promoção do equilíbrio emocional. Pensando nisso, a integração de elementos da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e das Terapias Contextuais pode ajudar a identificar a necessidade de buscar ajuda psicológica e quais sinais indicam que pode ser o momento de fazê-lo.

Entendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental e as Terapias Contextuais

Antes de abordarmos os sinais de que é hora de buscar ajuda psicológica, é essencial compreender como a TCC e as Terapias Contextuais funcionam.

A TCC é uma abordagem terapêutica que examina a relação entre pensamentos, emoções e comportamentos. Ela se concentra em identificar e desafiar padrões de pensamentos negativos e disfuncionais, bem como desenvolver estratégias para lidar com emoções difíceis e comportamentos prejudiciais. A TCC é eficaz no tratamento de problemas como ansiedade, depressão, fobias e transtornos de humor, entre muitas outras demandas.

As Terapias Contextuais, por sua vez, enfatizam a importância de aceitar as emoções e os pensamentos, em vez de tentar suprimi-los ou evitá-los. Elas se concentram na compreensão do contexto em que os problemas ocorrem e buscam desenvolver a aceitação e a autocompaixão. Algumas das Terapias Contextuais mais conhecidas incluem a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e a Terapia Comportamental Dialética (DBT).

Sinais de que é hora de buscar ajuda psicológica

  • Persistência e Intensidade de Emoções Negativas: Sentir-se triste, ansioso(a) ou irritado(a) ocasionalmente é normal, mas se essas emoções persistirem por um longo período e afetarem suas atividades diárias, pode ser um sinal de que é hora de buscar ajuda. A TCC pode ajudar a identificar padrões de pensamentos negativos e a desenvolver habilidades de enfrentamento emocional.
  • Dificuldade em Lidar com Estresse: Se você sentir dificuldade em lidar com situações estressantes ou se sentir sobrecarregado(a) facilmente, a TCC pode ensinar técnicas de gerenciamento de estresse e resiliência emocional.
  • Problemas de Relacionamento: Conflitos interpessoais constantes podem indicar a necessidade de ajuda psicológica. A TCC pode ajudar a melhorar habilidades de comunicação, empatia e estabelecimento de limites saudáveis.
  • Isolamento Social: Se você se afasta de amigos e familiares, evitando interações sociais, as Terapias Contextuais podem ser valiosas para aprender a aceitar as emoções subjacentes e desenvolver conexões significativas.
  • Pensamentos Autodestrutivos: Pensamentos destrutivos sobre si mesmo(a) ou ideias suicidas exigem atenção imediata. A TCC e as Terapias Contextuais podem ser fundamentais para ajudar a lidar com esses sentimentos e desenvolver uma rede de apoio.
  • Perturbações do Sono: Insônia ou distúrbios do sono frequentes podem afetar negativamente sua saúde física e emocional. A TCC pode ensinar técnicas de higiene do sono e ajudá-lo(a) a identificar os fatores que contribuem para os problemas de sono.
  • Automutilação ou Comportamentos Compulsivos: Comportamentos autolesivos ou compulsivos podem indicar a necessidade de ajuda psicológica urgente. A TCC e a DBT são terapias eficazes para tratar esses problemas.
  • Sentimento de Vazio ou Perda de Interesse nas Atividades: Sentir-se vazio ou sem prazer em atividades que antes eram gratificantes pode ser um sinal de depressão ou outras condições. A TCC pode ajudar a resgatar a motivação e o prazer na vida cotidiana.

Identificou-se com dois ou mais itens?

Se você identificou um ou mais sinais mencionados acima em sua vida, é importante lembrar que buscar ajuda psicológica não é sinal de fraqueza, mas sim um ato de coragem e autocuidado. O Espaço Terapêutico NOSCO oferece um ambiente acolhedor e confidencial para explorar suas dificuldades emocionais e desenvolver estratégias para superá-las.

Nossa equipe de profissionais qualificados, especializados em Terapia Cognitivo-Comportamental e Terapias Contextuais, está pronta para oferecer o suporte necessário para lidar com desafios como ansiedade, depressão, estresse e problemas de relacionamento. Seja qual for a sua necessidade, estamos aqui para ajudá-lo(a) a encontrar caminhos para o bem-estar emocional e melhor qualidade de vida.

Não espere que os problemas se agravem. Tome uma atitude em direção à sua saúde mental e bem-estar. Agende uma consulta no Espaço Terapêutico Nosco e comece sua jornada de crescimento pessoal e superação de desafios emocionais. Estamos aqui para caminhar ao seu lado rumo a uma vida mais saudável e equilibrada.

Referências:

  • Cheroutre, C., Guerrien, A., & Rousseau, A. (2020). Contributing of cognitive-behavioral therapy in the context of bariatric surgery: a review of the literature. Obesity Surgery30, 3154-3166.
  • Gloster, A. T., Walder, N., Levin, M. E., Twohig, M. P., & Karekla, M. (2020). The empirical status of acceptance and commitment therapy: A review of meta-analyses. Journal of Contextual Behavioral Science18, 181-192.
  • Li, X., Laplante, D. P., Paquin, V., Lafortune, S., Elgbeili, G., & King, S. (2022). Effectiveness of cognitive behavioral therapy for perinatal maternal depression, anxiety and stress: A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Clinical psychology review92, 102129.
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  • Hertenstein, E., Trinca, E., Wunderlin, M., Schneider, C. L., Züst, M. A., Fehér, K. D., … & Nissen, C. (2022). Cognitive behavioral therapy for insomnia in patients with mental disorders and comorbid insomnia: A systematic review and meta-analysis. Sleep medicine reviews62, 101597.
  • Van Loenen, I., Scholten, W., Muntingh, A., Smit, J., & Batelaan, N. (2022). The effectiveness of virtual reality exposure–based cognitive behavioral therapy for severe anxiety disorders, obsessive-compulsive disorder, and posttraumatic stress disorder: Meta-analysis. Journal of medical Internet research24(2), e26736.
  • López-López, J. A., Davies, S. R., Caldwell, D. M., Churchill, R., Peters, T. J., Tallon, D., … & Welton, N. J. (2019). The process and delivery of CBT for depression in adults: a systematic review and network meta-analysis. Psychological medicine49(12), 1937-1947.

Terapia Infantil: Cuidando do Desenvolvimento Emocional das Crianças

Terapia Infantil: o desenvolvimento emocional das crianças

O bem-estar emocional é uma parte essencial para o desenvolvimento saudável das crianças. Ao longo da infância, os pequenos enfrentam desafios e experiências que podem gerar uma variedade de emoções intensas, desde alegria e entusiasmo até ansiedade e tristeza. A Terapia Infantil como parte do desenvolvimento emocional tem se mostrado útil no contexto de várias famílias. Isso porquê, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) direcionada para o público infantil se destaca como uma abordagem eficaz para ajudar as crianças a compreender e gerenciar suas emoções, promovendo um crescimento emocional saudável. Então, se você se interessa na saúde mental dos pequenos leia até o final ou já nos manda uma mensagem para conversamos sobre uma avaliação presencial em Porto Alegre.

Princípios da Terapia Cognitivo-Comportamental para o Público Infantil

A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem psicoterapêutica que se concentra na conexão entre pensamentos, emoções e comportamentos. Essa abordagem é adaptada para atender às necessidades e capacidades das crianças, utilizando técnicas lúdicas, expressivas e criativas. Alguns dos princípios fundamentais da TCC para crianças incluem:

  • Identificação de Pensamentos e Emoções: As crianças aprendem a identificar seus pensamentos e emoções e como eles estão conectados. Elas aprendem que seus pensamentos podem influenciar como se sentem e se comportam.
  • Aprendizagem de Estratégias de Autorregulação: As crianças são ensinadas a desenvolver habilidades de autorregulação emocional, aprendendo maneiras saudáveis de lidar com emoções intensas e gerenciar o estresse.

Ex: ensinamos a técnica “aumentando e diminuindo a bola do medo” para crianças que tem recorrentemente medo e, por isso, apresentam pensamentos automáticos. Vamos fazer um vídeo sobre isso no futuro!

  • Reconhecimento de Padrões Comportamentais: Identificar padrões comportamentais que podem estar contribuindo para problemas emocionais, como evitar situações difíceis ou recorrer a comportamentos agressivos.

Ex: ensinamos a criança em terapia a expressar suas emoções através de palavras, dizer como estão se sentindo, em vez de emitir um comportamento que pode ser prejudicial para todos, como bater no amiguinho.

  • Reestruturação Cognitiva: Ajudar as crianças a questionar pensamentos negativos ou distorcidos e substituí-los por pensamentos mais realistas e construtivos.

Ex: crianças mais quietinhas podem apresentar um padrão de ansiedade muito grande e não conseguem lidar bem com os pensamentos, pois nem conseguem verbaliza-los. A terapia vai ajudar a comunicar o que está incomodando e, assim, poderemos servir de ponte entre a criança e os cuidadores.

  • Reforço Positivo: A Terapia Infantil ajuda a reforçar comportamentos positivos e saudáveis, incentivando as crianças a desenvolver habilidades emocionais positivas.

Ex: cada vez que uma criança faz algo tido como positivo (contar que está triste) validamos o comportamento e fazemos o máximo para resolver o problema com o paciente. Esse mesmo procedimento é instruído para os cuidadores, assim a mudança não se resume àquela uma hora por semana de terapia.

Exemplo de Caso 1 – Lidando com a Ansiedade Escolar

Imagine uma criança chamada Pedro, de 8 anos, que começa a desenvolver ansiedade em relação à escola. Ele começa a se queixar de dores de estômago todas as manhãs e evita ir à escola sempre que possível. A ansiedade de Pedro é alimentada por pensamentos como “Eu não sou bom o suficiente” e “As outras crianças vão me rejeitar”. Esses pensamentos geram um ciclo de emoções negativas e comportamentos de evitação.

Nesse caso, um terapeuta cognitivo-comportamental poderia trabalhar com Pedro para identificar esses pensamentos negativos e ajudá-lo a reestruturá-los. O terapeuta pode usar técnicas lúdicas, como jogos ou desenhos, para facilitar a expressão das emoções de Pedro. Além disso, poderia ensinar estratégias de relaxamento, como a técnica da respiração profunda, para ajudá-lo a lidar com a ansiedade.

Ao longo das sessões, Pedro pode aprender a desafiar seus pensamentos negativos e a substituí-los por pensamentos mais realistas e positivos, como “Eu posso lidar com desafios” e “As outras crianças gostam de brincar comigo”. Com o tempo, essas mudanças cognitivas podem ajudar Pedro a reduzir sua ansiedade em relação à escola e a se sentir mais confiante em suas interações com os colegas.

Exemplo de Caso 2 – Expressando Raiva de Forma Construtiva

Vamos considerar uma criança chamada Sofia, de 6 anos, que tem dificuldade em expressar sua raiva de forma adequada. Quando ela fica frustrada ou contrariada, tende a gritar, bater ou chorar, o que pode levar a conflitos com seus amigos e familiares. Os pais de Sofia estão preocupados com sua dificuldade em lidar com a raiva de maneira construtiva.

Neste caso, um terapeuta cognitivo-comportamental poderia trabalhar com Sofia para ensinar-lhe estratégias de autorregulação emocional. Usando brincadeiras ou atividades criativas, o terapeuta poderia ajudá-la a identificar e expressar suas emoções de maneira mais saudável. Por exemplo, poderia sugerir que Sofia use uma caixa de areia para “desenhar” sua raiva ou que faça uma colagem de sentimentos para expressar suas emoções.

Além disso, o terapeuta poderia ensinar a Sofia técnicas de relaxamento, como contar até dez ou respirar profundamente, para ajudá-la a acalmar-se em momentos de frustração. O terapeuta também poderia ensinar habilidades de resolução de problemas, para que Sofia aprenda a lidar com situações difíceis de forma mais eficaz.

Com o tempo e a prática, Sofia pode começar a usar essas estratégias em sua vida diária, tornando-se mais capaz de expressar sua raiva de maneira construtiva e evitando comportamentos agressivos.

Conclusão

A Terapia Cognitivo-Comportamental direcionada para o público infantil é uma abordagem valiosa para cuidar do desenvolvimento emocional das crianças. Ao ensinar habilidades de autorregulação emocional, reestruturação cognitiva e estratégias de enfrentamento, essa terapia capacita as crianças a lidar com suas emoções de maneira saudável e construtiva. Por meio de técnicas lúdicas e expressivas, a TCC para crianças torna a terapia agradável e engajante, permitindo que os pequenos se expressem e cresçam emocionalmente. Dessa forma, a terapia infantil desempenha um papel vital na promoção de um desenvolvimento emocional positivo, contribuindo para que as crianças cresçam como adultos emocionalmente resilientes e equilibrados.

Se você é de Porto Alegre e precisa de uma avaliação para um menor de idade, não deixe de entrar em contato conosco. Vamos agendar uma conversa rápida pelo telefone para pegarmos algumas informações iniciais e depois te passamos os detalhes da avaliação infantil.

Referências

  • Friedberg, R. D., & McClure, J. M. (2019). A Prática Clínica da Terapia Cognitiva com Crianças e Adolescentes-2. Artmed Editora.
  • Neufeld, C. B. (2017). Terapia cognitivo-comportamental para adolescentes: uma perspectiva transdiagnóstica e desenvolvimental. Artmed Editora.

Relações Familiares Saudáveis: O Papel da Terapia

Relações familiares saudáveis

As relações familiares desempenham um papel fundamental no bem-estar e desenvolvimento de cada indivíduo. Uma família saudável oferece apoio emocional, segurança e um ambiente propício ao crescimento pessoal. No entanto, nem todos conseguem manter relações familiares saudáveis de forma constante. Conflitos, comunicação deficiente e padrões disfuncionais podem surgir, causando tensões e desgastes nas interações familiares. É nesse contexto que a Terapia Contextual e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) se destacam como abordagens eficazes para ajudar a reconstruir e fortalecer laços familiares.

Terapia Contextual: Compreendendo as Dinâmicas Familiares

A Terapia Contextual, desenvolvida por Ivan Boszormenyi-Nagy, tem como base o conceito de equidade e balanço nos relacionamentos familiares. Ela se concentra na importância de reconhecer as interdependências e as obrigações mútuas entre os membros da família. A teoria sugere que, para que as relações familiares sejam saudáveis, é essencial ter uma troca justa de cuidado e respeito, bem como um reconhecimento das dívidas emocionais e materiais que surgem ao longo do tempo.

A principal técnica utilizada na Terapia Contextual é o “ajuste de contas” (accounting). Isso significa olhar para as relações e interações passadas e identificar desequilíbrios na reciprocidade. A terapia incentiva os membros da família a reconhecerem suas responsabilidades com os outros e repararem as dívidas emocionais quee acumularam-se ao longo do tempo. Esse processo de ajuste de contas permite que as famílias construam confiança e desenvolvam conexões mais sólidas.

Exemplo de Caso 1 – O Ciclo da Desconfiança

Imagine uma família em que a filha adolescente sinta que seus pais estão constantemente invadindo sua privacidade. Ela começa a esconder informações sobre sua vida social e suas atividades. Por sua vez, os pais, preocupados com o bem-estar da filha, ficam cada vez mais ansiosos e controladores, o que faz com que a adolescente se sinta mais invadida, criando um ciclo de desconfiança e distanciamento.

Nesse cenário, a Terapia Contextual pode ser aplicada para ajudar a família a entender o início desse ciclo e como as ações de cada membro contribuem para a dinâmica disfuncional. Ao abordar interações e incentivar ajustes, a terapia pode ajudar a família a reconstruir a confiança mútua e estabelecer limites saudáveis para uma convivência harmoniosa.

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Mudando Padrões Disfuncionais

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é outra abordagem valiosa para trabalhar relações familiares saudáveis. Diferentemente da Terapia Contextual, a TCC concentra-se na identificação e modificação de padrões de pensamento e comportamento que podem estar contribuindo para conflitos e disfunções familiares.

A TCC envolve a identificação de pensamentos negativos e crenças disfuncionais que influenciam as emoções e comportamentos dos membros da família. Por exemplo, um pai pode ter a crença de que deve ser perfeito em todas as áreas da vida, o que leva a uma pressão excessiva em si mesmo e nos outros membros da família para alcançarem essa perfeição. Essa expectativa irrealista pode levar a conflitos e ressentimentos dentro da família.

Exemplo de Caso 2 – A Pressão do Sucesso

Considere uma família em que o filho mais velho sente, por exemplo, pressão constante para ter sucesso acadêmico e profissional. Isso ocorre porque seu pai acredita que isso é a chave para um futuro próspero.O filho internaliza essa expectativa como uma medida de seu valor e começa a sofrer com ansiedade e estresse excessivos. Isso pode criar um ambiente tenso em casa, com conflitos frequentes entre o filho e o pai.

Nesse cenário, o terapeuta pode aplicar a Terapia Cognitivo-Comportamental para ajudar o filho a identificar as crenças disfuncionais que estão causando ansiedade e estresse. O terapeuta pode trabalhar com o jovem para desenvolver uma perspectiva mais realista em relação ao sucesso e à autoestima. Além disso, o terapeuta pode ajudar o pai a compreender o impacto de suas expectativas na saúde emocional do filho e adotar uma abordagem compreensiva.

Integração das Abordagens na Terapia Familiar

Apesar das diferenças entre a Terapia Contextual e a TCC, elas não excluem uma à outra e podem se integrar em um processo terapêutico mais amplo. A Terapia Contextual pode ser útil para abordar questões relacionadas ao equilíbrio e às obrigações familiares, enquanto a TCC pode trabalhar na modificação de padrões de pensamento e comportamento disfuncionais.

A combinação dessas abordagens pode levar a uma transformação positiva nas relações familiares. A Terapia Contextual fornece um olhar amplo para as interações familiares e a importância de uma troca justa, enquanto a TCC oferece ferramentas práticas para identificar e modificar comportamentos e pensamentos prejudiciais.

Conclusão

Relações familiares saudáveis são cruciais para o bem-estar e a felicidade de todos os membros da família. Quando os conflitos e disfunções surgem, a Terapia Contextual e a TCC se mostram como abordagens poderosas para ajudar a identificar e resolver problemas, fortalecer laços e construir uma base sólida para uma convivência harmoniosa.

É importante lembrar que cada família é única, e o processo terapêutico deve ser adaptado às necessidades e circunstâncias específicas de cada caso. Com a orientação adequada de um terapeuta experiente, as famílias podem enfrentar seus desafios, e, além disso, crescer juntas e cultivar relações saudáveis ao longo do tempo.

Não deixe de buscar ajuda para ressignificar e fortalecer a sua conexão familiar. Nós temos os instrumentos que podem favorecer a reestruturação das suas percepções e, consequentemente, melhorar as suas relações familiares.

A Importância da Saúde Mental no Ambiente Corporativo

Saúde mental no ambiente corporativo

No dinâmico mundo corporativo, impulsionado pela competitividade e busca incessante por resultados, a saúde mental dos colaboradores muitas vezes é negligenciada. Entretanto, empresas visionárias estão cada vez mais compreendendo que a saúde mental dentro do ambiente corporativo é um elemento essencial para o sucesso sustentável e a produtividade no ambiente de trabalho. Neste artigo, exploraremos a importância da saúde mental nas organizações e como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ser uma ferramenta valiosa para promover o bem-estar psicológico dos colaboradores. Além disso, veremos exemplos de como empresas famosas têm abordado essa questão de forma inovadora.

O Desafio da Saúde Mental no Ambiente Corporativo

As demandas crescentes do mundo corporativo podem levar a altos níveis de estresse e ansiedade entre os colaboradores. Pressão por resultados, longas jornadas de trabalho e até mesmo a dificuldade de equilibrar vida profissional e pessoal podem desencadear problemas de saúde mental. Quando não abordada adequadamente, essa questão pode afetar a produtividade, a criatividade e o engajamento dos funcionários.

A Terapia Cognitivo-Comportamental como Ferramenta de Apoio

A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem psicoterapêutica amplamente reconhecida e eficaz, baseada na ideia de que os pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados. No contexto corporativo, a TCC pode ser aplicada para ajudar os colaboradores a desenvolverem habilidades para lidar com o estresse, aumentar a resiliência emocional e melhorar o autocontrole. Ao aprenderem a identificar pensamentos negativos e a substituí-los por padrões mais saudáveis, os funcionários podem encontrar formas mais positivas de enfrentar os desafios do ambiente de trabalho.

Além disso a TCC pode te ajudar a distorcer menos a realidade. Não é incomum fazermos um diálogo mental sobre o que um colega ou superior falou e o que ele(a) queria com isso. Ou seja, ficar ruminando sobre uma atitude ou comunicação, sendo que tudo foi criado na sua mente. Portanto, dentro da terapia você aprende individualmente ou em grupo sobre comunicação não violenta, comunicação assertiva e interpretar comunicações como o que realmente são.

Promovendo a Saúde Mental no Ambiente Corporativo

Programas de Bem-Estar Mental: Empresas inovadoras estão investindo em programas de bem-estar mental que oferecem serviços de aconselhamento e apoio psicológico aos colaboradores. Esses programas podem incluir sessões de terapia individual ou em grupo, além de atividades como meditação e yoga, que contribuem para a redução do estresse.

Cultura de Abertura e Comunicação: Fomentar uma cultura corporativa aberta e empática é essencial para criar um ambiente onde os colaboradores se sintam à vontade para discutir questões relacionadas à saúde mental. Iniciativas como campanhas de conscientização e treinamentos sobre saúde mental podem ajudar a eliminar o estigma associado a problemas psicológicos.

Flexibilidade e Equilíbrio: Oferecer flexibilidade nos horários de trabalho e incentivar um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional permite que os funcionários lidem melhor com o estresse e evita o esgotamento profissional.

Exemplos de Empresas que Priorizam a Saúde Mental

  • Google: Uma das líderes em oferecer benefícios para o bem-estar mental, o Google disponibiliza serviços de aconselhamento e programas de meditação para seus funcionários. Além disso, eles criaram espaços de relaxamento e atividades de lazer no escritório para promover momentos de pausa e descanso.
  • Apple: A Apple implementou uma iniciativa chamada “Wellness Challenge“, que incentiva seus colaboradores a participarem de atividades físicas e de bem-estar. As atividades incluem sessões de terapia em grupo, proporcionando um ambiente saudável para discutir questões emocionais.

Conclusão

A saúde mental no ambiente corporativo é um fator determinante para o sucesso das empresas. Investir no bem-estar emocional dos colaboradores não só resulta em maior produtividade e eficiência, mas também promove um ambiente de trabalho mais positivo e engajador. A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma ferramenta poderosa para auxiliar os funcionários a lidarem com os desafios do dia a dia, cultivando resiliência e equilíbrio emocional. Empresas visionárias que priorizam a saúde mental de seus colaboradores colhem os frutos de equipes mais felizes, comprometidas e criativas, o que contribui diretamente para o crescimento e o sucesso a longo prazo da organização.

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Como Lidar com a Ansiedade no Dia a Dia: Um Guia para a Saúde Mental no Trabalho

Como lidar com a ansiedade?

No ambiente corporativo atual, a ansiedade é uma das questões de saúde mental mais prevalentes entre os colaboradores. As demandas intensas, as pressões para alcançar metas e os desafios constantes podem levar a altos níveis de estresse emocional. Neste guia, abordaremos estratégias eficazes para lidar com a ansiedade no dia a dia, utilizando a Análise do Comportamento como referencial. Compreender e gerenciar a ansiedade não apenas melhora o bem-estar dos profissionais, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais produtivo e saudável.

Reconhecendo os Sinais da Ansiedade

O primeiro passo para lidar com a ansiedade é reconhecer seus sinais e sintomas. Em um contexto corporativo, a ansiedade pode se manifestar de diversas formas, como insônia, dificuldade de concentração, inquietação, tanto quanto irritabilidade e preocupação excessiva com o futuro. Sobretudo, a ansiedade pode afetar o desempenho e o relacionamento com colegas de trabalho. Ao identificar esses sinais, é possível agir proativamente para lidar com a ansiedade antes que ela se torne um obstáculo significativo no trabalho.

Praticando a Autocompaixão

A Análise do Comportamento nos ensina que o autojulgamento negativo pode alimentar a ansiedade. Praticar a autocompaixão envolve tratar a si mesmo com gentileza, especialmente em momentos de dificuldade. No ambiente corporativo, é comum que os profissionais se cobrem muito e se sintam culpados por eventuais falhas. Ao adotar a autocompaixão, os colaboradores podem aprender a lidar de forma mais saudável com os desafios e as pressões do trabalho, reduzindo a ansiedade.

Estabelecendo Metas Realistas e Prioridades

A sobrecarga de tarefas e a falta de tempo para concluí-las são gatilhos comuns para a ansiedade no ambiente de trabalho. É importante que os colaboradores estabeleçam metas realistas e prioridades claras para evitar a sensação de estar constantemente sobrecarregado. A Análise do Comportamento ressalta a importância do planejamento e da organização para otimizar a produtividade e diminuir a ansiedade relacionada a prazos apertados. Uma técnica eficiente que é muito utilizada para organização e planejamento de metas, é a Técnica Pomodoro, uma das técnicas utilizadas na Terapia Cognitivo Comportamental.

Praticando a Mindfulness no Trabalho

A prática da mindfulness, ou atenção plena, pode ser uma ferramenta poderosa para reduzir a ansiedade. No contexto corporativo, é comum que os profissionais estejam sempre voltados para o futuro, preocupados com as próximas tarefas ou projetos. A mindfulness ensina a focar no momento presente, aceitando-o sem julgamento. Isso ajuda a diminuir a ruminação mental e permite que os colaboradores se concentrem no que estão fazendo, melhorando sua eficiência e reduzindo o estresse.

Buscando Apoio Profissional

Em alguns casos, a ansiedade no ambiente de trabalho pode ser persistente e intensa, interferindo significativamente na vida pessoal e profissional do indivíduo. Nesses casos, é fundamental buscar apoio profissional, como psicoterapia, especialmente utilizando aa terapias contextuais e a Terapia Cognitivo Comportamental. A terapia pode auxiliar os colaboradores a identificar padrões de comportamento que perpetuam a ansiedade e desenvolver estratégias para superar esses desafios.

Exemplos Empresariais: Abordagens Inovadoras

Google: O Google incentiva seus colaboradores a participarem de programas de bem-estar que incluem sessões de mindfulness e treinamentos para lidar com o estresse e a ansiedade. Além disso, eles oferecem espaços de relaxamento no escritório, onde os funcionários podem praticar técnicas de mindfulness durante o expediente.

Salesforce: A Salesforce adotou uma política de flexibilidade de horários, permitindo que os funcionários criem seus próprios horários de trabalho. Posto que a flexibilidade permite que os profissionais equilibrem suas responsabilidades profissionais com suas necessidades pessoais, contribuindo para a redução da ansiedade e do estresse.

Conclusão

Lidar com a ansiedade no dia a dia é fundamental para promover a saúde mental no ambiente corporativo. A Análise do Comportamento oferece uma perspectiva valiosa para entender como os comportamentos podem ser modificados para enfrentar os desafios do trabalho com maior tranquilidade e eficiência. Praticar a autocompaixão, estabelecer metas realistas, praticar a mindfulness e buscar apoio profissional são estratégias que podem fazer a diferença na vida dos colaboradores, contribuindo para um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e acolhedor. Empresas inovadoras que compreendem a importância da saúde mental de seus funcionários não apenas colhem os benefícios de equipes mais engajadas e produtivas, mas também se destacam como líderes na construção de uma cultura corporativa saudável e inclusiva.

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