Autor: Richard Avila

Mal Feito, Feito: Lidando com o Perfeccionismo e Procrastinação

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O perfeccionismo e a procrastinação são dois lados de uma mesma moeda que podem causar grande impacto na vida pessoal e profissional de uma pessoa. Ambos os comportamentos estão frequentemente interligados criando um ciclo vicioso difícil de quebrar. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) oferece ferramentas eficazes para lidar com esses desafios, ajudando indivíduos a reconhecer e modificar padrões de pensamento e comportamento que alimentam o perfeccionismo e a procrastinação.

O Perfeccionismo

O perfeccionismo é uma característica de personalidade que leva uma pessoa a estabelecer padrões excessivamente altos e a se preocupar excessivamente com erros e críticas. Embora a busca pela excelência possa ser uma qualidade positiva, o perfeccionismo pode se tornar prejudicial quando a pessoa sente que nunca é boa o suficiente. Isso pode resultar em ansiedade, baixa autoestima e até depressão.

Perfeccionistas frequentemente se prendem a detalhes insignificantes e gastam tempo excessivo tentando fazer tudo de forma impecável. Isso pode levar à procrastinação, pois o medo de não conseguir alcançar a perfeição pode paralisar a ação. Estudos determinaram que pessoas perfeccionistas estão mais propensas a pensar que não são merecedoras de suas conquistas, sintoma conhecido como Síndrome do Impostor (Soares et al, 2021, Cokley et  al., 2018).

A Procrastinação

A procrastinação é o adiamento repetido de tarefas que precisam ser realizadas, muitas vezes até o último momento. Saiba que todos procrastinam de vez em quando e em algumas áreas de vida específicas, isso é normal! Já procrastinação crônica, em muitas áreas da vida,  pode ter sérias consequências, como a perda de oportunidades, aumento do estresse, autocobrança exacerbada e sentimentos de culpa e inadequação (Paz, 2022) .

Muitas vezes, a procrastinação é um mecanismo de defesa contra o medo do fracasso. Quando uma tarefa parece esmagadoramente difícil ou quando o perfeccionismo cria expectativas irrealistas, adiar a tarefa pode parecer uma maneira de evitar a dor do fracasso potencial.

TDAH

A procrastinação é um comportamento comum entre indivíduos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Pessoas com TDAH frequentemente enfrentam dificuldades em manter o foco, organizar tarefas e gerir o tempo, o que pode levar à procrastinação. A tendência de adiar tarefas pode ser uma forma de lidar com a sobrecarga de estímulos ou com a falta de motivação, já que o cérebro de quem tem TDAH busca constantemente por atividades mais estimulantes. 

Apesar de ser um sintoma comum em indivíduos com TDAH, a procrastinação não está necessariamente ligada ao transtorno. Muitas pessoas procrastinam devido a fatores como medo do fracasso, perfeccionismo, falta de interesse na tarefa ou simplesmente má gestão do tempo. Em contextos onde o TDAH não está presente, a procrastinação pode ser abordada através de técnicas de produtividade, como a priorização de tarefas, a criação de prazos autoimpostos e a utilização de métodos como o “Pomodoro”, que divide o tempo de trabalho em intervalos focados. 

Reconhecer as diferentes causas da procrastinação é crucial para aplicar as estratégias mais adequadas para cada situação, melhorando assim a eficiência do tratamento. Apesar das técnicas serem parecidas, o protocolo é diferente para quem tem o diagnóstico, pois a medicação é cogitada e trabalhamos em sintomas que não surgem quando não há o diagnóstico, como a hiperatividade. Por isso, é ideal que você nos procure para fazer uma avaliação, assim poderemos diferenciar se você tem ou não o diagnóstico, além de montarmos e aplicarmos seu plano de tratamento. 

Como a TCC Pode Ajudar

A TCC é uma abordagem terapêutica baseada na ideia de que nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos estão interligados. Nesse sentido, estudos comprovam que a TCC é uma das terapias mais indicadas para lidar com os sintomas de procrastinação (Costa et al, 2022, Braun et al, 2019). Mudando a maneira como pensamos, podemos alterar nossos sentimentos e comportamentos. Leia também o nosso artigo sobre os benefícios de fazer terapia, mas aqui abaixo estão algumas estratégias de TCC que podem ajudar a lidar com o perfeccionismo e a procrastinação:

1. Identificação de Pensamentos Automáticos

Os perfeccionistas frequentemente têm pensamentos automáticos negativos, como por exemplo “Eu nunca vou conseguir fazer isso perfeitamente” ou “Se eu falhar, ninguém vai me respeitar”. Na TCC, a primeira etapa é identificar esses pensamentos. Ao manter algum tipo de automonitoramento, como um diário de pensamentos, a pessoa pode começar a reconhecer padrões de pensamento negativos e assim, criar consciência sobre quais são as suas dificuldades específicas. 

2. Desafio dos Pensamentos Irracionais

Uma vez que os pensamentos automáticos negativos são identificados, o próximo passo é questioná-los. Pergunte a si mesmo: “Esta é realmente a única maneira de ver a situação?” ou “Quais são as evidências contra esse pensamento?”, pois isso ajuda a reduzir o poder dos pensamentos negativos e substituí-los por pensamentos mais realistas e equilibrados. Um terapeuta da NOSCO pode te ajudar com essa tarefa.

3. Estabelecimento de Metas Realistas

Perfeccionistas frequentemente estabelecem metas inalcançáveis. Portanto, uma técnica importante é aprender a estabelecer metas realistas e alcançáveis. Isso pode incluir dividir tarefas grandes em etapas menores e mais gerenciáveis e recompensar pequenas vitórias ao longo do caminho com reforços positivos (recompensas, como um pequeno chocolate ou um momento de lazer). Para quem se cobra bastante isso pode ser um desafio enorme, pois queremos que você reduza sua autocobrança para se adequar à realidade da tarefa, te tornando mais produtivo. 

4. Prática da Autocompaixão

A autocrítica severa é um traço comum entre os perfeccionistas. É sabido que raramente somos tão críticos com outras pessoas quanto somos com nós mesmos. Dessa forma, praticar a auto compaixão envolve tratar a si mesmo com a mesma gentileza e compreensão que você ofereceria a um amigo. Isso pode ser feito através da tentativa de mudar a voz interna autocrítica e lembrar-se de que todos cometem erros e que o fracasso é uma parte natural do processo de aprendizagem (Neff & Germer, 2019). 

5. Teste comportamental

Quando você adiar suas tarefas cria uma ‘cortina de pensamentos automáticos negativos’ sobre aquele exercício, trabalho ou ação que você tenha que colocar em prática. Ou seja, a evitação começa a prevalecer no seu dia. A ideia dessa técnica é provar para o seu cérebro que você consegue fazer de uma forma diferente do que estava acostumado. Portanto, fazer a tarefa com o máximo de concentração, evitar levantar da mesa ou mudar de ambiente, largar o celular, etc. Isso é totalmente personalizado para a sua demanda, por isso pedimos o automonitoramento lá atrás, assim saberemos o como você procrastina e prepararemos o teste comportamental mais adequado para você. Logo, emitimos um comportamento diferente para modificar o padrão de pensamento.  

6. Reestruturação Cognitiva

A reestruturação cognitiva é uma técnica central na TCC. Ela envolve identificar e desafiar crenças disfuncionais e substituir pensamentos distorcidos por interpretações mais realistas. Por exemplo, ao invés de pensar “Se eu não fizer isso perfeitamente, sou um fracasso”, você pode reformular para ‘’fazer um pouco de avanço todo dia é melhor do que nenhum avanço’’e  “Fazer o melhor que posso é suficiente”. 

7. Treinamento de Habilidades de Gestão do Tempo

Muitas vezes, a procrastinação é o resultado de habilidades inadequadas de gestão do tempo. Dessa forma, a TCC pode incluir treinamento em técnicas de gerenciamento de tempo, como o uso de aplicativos de celular que oferecem a opção de fazer listas de tarefas com priorização de tarefas importantes e a técnica Pomodoro, que envolve trabalhar em intervalos de tempo definidos com pausas regulares para descanso.

DICA: o intervalo é fundamental para sua produtividade. Explicaremos isso em outra postagem

Conclusão

Lidar com o perfeccionismo e a procrastinação pode ser desafiador, mas a Terapia Cognitivo-Comportamental oferece estratégias eficazes para ajudar a quebrar o ciclo vicioso. Ao identificar e desafiar pensamentos automáticos negativos, estabelecer metas realistas, praticar autocompaixão e utilizar técnicas de exposição, é possível reduzir a ansiedade, aumentar a produtividade e alcançar um equilíbrio mais saudável na vida.

A mensagem central é que “mal feito, feito” é melhor do que “nunca feito”. Ou seja, aceitar que a perfeição é uma meta irrealista e que o progresso é mais importante pode liberar uma enorme quantidade de energia e potencial criativo. Com as ferramentas e técnicas certas, é possível superar o perfeccionismo e a procrastinação e viver uma vida mais satisfatória e produtiva.

Referências:

Soares, A. K. S., do Nascimento, E. F., & Cavalcanti, T. M. (2021). Fenômeno do impostor e perfeccionismo: Avaliando o papel mediador da autoestima. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 21(1), 116-135.

Cokley, K., Stone, S., Krueger, N., Bailey, M., Garba, R., & Hurst, A. (2018). Self-esteem as a   mediator   of   the   link   between   perfectionism   and   the   impostor   phenomenon. Personality and Individual Differences, 135, 292-297. doi: 10.1016/j.paid.2018.07.032

Neff, K., & Germer, C. (2019). Manual de mindfulness e autocompaixão: um guia para construir forças internas e prosperar na arte de ser seu melhor amigo. Artmed Editora.

Paz, G. B. G. (2022). Procrastinação: prevalência, causa e intervenção.

Costa, H. S., Reis, H. L., Lima, V. L. M. C., de Souza, E. T., de Oliveira, C. F., & Chirinéa, G. (2022). Eficácia de intervenções não medicamentosas em procrastinação acadêmica: Revisão integrativa. Mosaico: Estudos em Psicologia, 10(1), 25-47.

Braun, K. C. R., Marcilio, F. C. P., Corrêa, M. A., & Dias, A. C. G. (2019). Terapia Cognitivo-Comportamental para adolescentes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: uma revisão sistemática de literatura. Contextos clínicos. São Leopoldo. Vol. 12, n. 2 (maio/ago. 2019), p. 617-635.

A Epidemia Silenciosa: Explorando a Epidemiologia do Suicídio no Mundo

A epidemia silenciosa

O suicídio é uma questão de saúde pública global que permanece silenciosa, mas suas implicações são profundas e impactantes. A realidade é que essa epidemia silenciosa: o suicídio, é uma das principais causas de morte em todo o mundo, especialmente entre os mais jovens, por certo, chegando a ser citada como a segunda maior entre brasileiros de 15 a 29 anos (Estadão, 2021). Outro dado importante é que a taxa global diminuiu 36% nos últimos 20 anos, mas nas Américas está acontecendo o oposto, a taxa aumentou 17% (OPAS/OMS, 2019). Isso é um fator de preocupação para os profissionais de saúde e é um tema do qual nós, equipe da NOSCO, não esquivaremos!

No entanto, por trás dessas estatísticas impressionantes, existe uma história mais complicada que precisa ser melhor investigada e compreendida. Assim sendo, iremos explorar algumas estatisticas sobre o suicídio e como a Psicologia Baseada em Evidências pode nos auxiliar a  compreender e combater esse problema de saúde pública.

Epidemiologia do Suicídio: Uma Visão Geral

A epidemiologia é o estudo das doenças e das condições de saúde em populações humanas. Nesse sentido, é através da análise epidemiológica que os cientistas podem identificar os padrões, as causas subjacentes e os fatores de risco relacionados a diversas condições de saúde, incluindo o suicídio. Em síntese, entender essa causalidade auxilia os profissionais de saúde a desenvolver estratégias de prevenção eficazes para os mais diversos contextos. 

Segundo dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio: uma em cada 100 mortes. Em outras palavras, isso faz do suicídio uma das principais causas de morte, junto com doenças cardiovasculares, diabetes e problemas respiratórios (CNN, 2022). Outro tema que merece ser evidenciado é justamente essa desvalorização das questões psicológicas, logo que seus sintomas são silenciosos e, muitas vezes, os pacientes sofrem com a estigmatização perante a sociedade e optam por postergar a procura por ajuda. 

Fatores de Risco e Proteção: Uma Teia Complexa

A epidemiologia do suicídio revela que diversos fatores estão associados a um maior risco de comportamento suicida. Em resumo, estes fatores podem incluir: 

  • Histórico familiar de transtornos mentais;
  • Isolamento social, ou sentimento de desesperança e desconexão, ou Burnout;
  • Abuso de substâncias, a saber, álcool e drogas;
  • Transtornos psicológicos não tratados;
  • Estressores psicossociais;
  • Acesso a meios letais, a saber, armas de fogo;
  • Fatores socioeconômicos, como:
    • Desemprego;
    • Situação de vulnerabilidade social(déficits na alimentação e recursos básicos de sobrevivência, como saneamento básico);
    • Pobreza ou miséria. 

No entanto, é importante destacar que os fatores de risco não são determinantes inevitáveis do suicídio, isto é, mesmo em casos onde há vários destes combinados, não significa que a pessoa fará a tentativa. Aliás, existem também os fatores de proteção, tais como uma rede interpessoal forte (família, amigos, comunidade no geral), acesso a cuidados de saúde mental, senso de pertencimento/conectividade no local de trabalho e em ambiantes sociais e habilidades de enfrentamento eficazes frente à situações desafiadoras são alguns dos fatores que podem diminuir o risco de suicídio e fortalecer a resiliência. 

As estatísticas variam significativamente entre países, mas algumas tendências se destacam. Por exemplo, o suicídio é mais comum em homens do que em mulheres, com taxas de suicídio masculino aproximadamente três vezes mais altas. Isso não significa que as mulheres não tentam suicídio, na verdade elas tem um maior índice de tentativas, enquanto que os homens, por usarem métodos mais letais, conseguem com maior frequência se matarem. De fato, a idade também desempenha um papel crítico, com uma maior incidência entre os jovens e os idosos. Dessa forma, se você se sente sozinho e tem pensamentos suicidas, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (https://www.cvv.org.br/). 

Terapias Baseadas em Evidências: Uma Abordagem Promissora

Quando se trata de prevenir o suicídio, as terapias baseadas em evidências têm se mostrado eficazes. De fato, essas terapias são abordagens de tratamento que foram  testadas em estudos clínicos e científicos, demonstrando sua eficácia na redução dos sintomas e no aumento do bem-estar mental. Algumas dessas abordagens são a Terapia Cognitivo Comportamental e as terapias contextuais, como a Dialética Comportamental (DBT). 

A psicologia baseada em evidências desenvolve ferramentas e estabelesce itens a serem checados que ajudam os profissionais de saúde mental a identificar indivíduos em risco de suicídio, tais como investigação dos eventos precipitantes específicos para cada paciente, os estressores agudos e crônicos, o estado mental atual(emoção e cognição), se há ou não uma ideia ou plano concreto e a extensão deste. 

Um exemplo notável é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que é frequentemente utilizada para tratar uma variedade de condições de saúde mental, a saber, depressão e ansiedade. Além disso, a TCC foca na identificação e modificação de padrões de pensamento negativos e disfuncionais, ajudando os indivíduos a desenvolverem habilidades de enfrentamento saudáveis, trabalhando a iniciativa e a motivação para a mudança comportamental (Marback et al, 2014, Freitas e Sene, 2017, Roskosz et al, 2017). 

Nos casos de ideação suicida, trabalhamos para identificação dos pensamentos distorcidos fazendo com que o próprio paciente os reconheça, bem como, elaborando planos de ação para modificar o comportamento que pode ser letal para o paciente. Portanto, é uma terapia prática para aqueles que estão nesse momento de desorientação e desconexão. 

Além disso, a Terapia Dialética Comportamental (DBT) também tem se destacado no tratamento de transtornos emocionais, como o transtorno de personalidade borderline, que costuma apresentar autolesão e ideação suicida mais frequentemente. A DBT combina elementos da TCC com estratégias de regulação emocional e aceitação, visando a redução dos comportamentos destrutivos, bem como a construção de habilidades para lidar com as emoções negativas e ajudar o paciente a criar uma vida que vale a pena ser vivida (Linnehan, 2018). 

Prevenção do Suicídio: Um Esforço Coletivo

Acima de tudo, a prevenção do suicídio é uma tarefa complexa e multidimensional que requer a colaboração de profissionais de saúde mental, governos, organizações não governamentais e a sociedade como um todo. O estigma em torno da saúde mental ainda é uma barreira significativa para as pessoas buscarem ajuda, por isso é crucial aumentar a conscientização e promover a educação sobre o tema. Você vai encontrar diversos textos sobre o tema aqui no blog na NOSCO e nas nossas redes sociais @espaconosco no Instagram e no Facebook. 

Conclusão: Iluminando o Caminho à Frente

A epidemiologia do suicídio nos lembra que essa é uma epidemia silenciosa, mas não invencível. Nesse sentido, compreender os fatores que contribuem para o comportamento suicida é o primeiro passo para a prevenção eficaz. De fato, terapias baseadas em evidências oferecem esperança e tratamento eficaz para aqueles que estão lutando contra condições de saúde mental.

Dessa forma, fica claro que a prevenção do suicídio deve ser feita em multiplos níveis, tanto no individual quanto no coletivo. Em suma, devemos trabalhar juntos para reduzir o estigma em torno da saúde mental, aumentar a conscientização e fornecer acesso adequado a cuidados de saúde mental aos pacientes que precisam. Se você é um deles, entre em contato com a NOSCO para receber a ajuda necessária! 

Referências:

  • World Health Organization (WHO). (2021). Suicide.
  • Mann, J. J., Apter, A., Bertolote, J., Beautrais, A., Currier, D., Haas, A., … & Hendin, H. (2005). Suicide prevention strategies: A systematic review. JAMA, 294(16), 2064-2074.
  • Hales, R. E., & Lineberry, T. W. (2018). Suicide prevention: Strategies and evidence-based treatments. In Mayo Clinic Proceedings (Vol. 93, No. 4, pp. 550-556).
  • Joiner, T. E., & Rudd, M. D. (2000). Intensity and duration of suicidal crises vary as a function of previous suicide attempts and negative life events. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 68(5), 909-916.
  • Uma em cada 100 mortes ocorre por suicídio, revelam estatísticas da OMS. Organização Pan Americana de Saúde. OPAS/OMS. <https://www.paho.org/pt/noticias/17-6-2021-uma-em-cada-100-mortes-ocorre-por-suicidio-revelam-estatisticas-da-oms
  • MARBACK, Roberta Ferrari; PELISOLI, Cátula. Terapia cognitivo-comportamental no manejo da desesperança e pensamentos suicidas. Rev. bras.ter. cogn.,  Rio de Janeiro ,  v. 10, n. 2, p. 122-129, dez.  2014 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872014000200008&lng=pt&nrm=iso>. 
  • Freitas, A. S., & Sene, A. S. (2017). AS CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO MANEJO DO SUICÍDIO. Psicologia E Saúde Em Debate, 3(Supl. 1), 42–43.
  • Roskosz, F. L. S., Chaves, S. K., & Soczek, K. de L. (2017). SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA E TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL. Trabalhos De Conclusão De Curso – Faculdade Sant’Ana. Recuperado de https://iessa.edu.br/revista/index.php/tcc/article/view/96 
  • DELBONI, Carolina. Suicídio é a segunda maior causa de morte entre adolescentes. Estadão. 13 de setembro de 2021. https://www.estadao.com.br/emais/carolina-delboni/suicidio-e-segunda-causa-de-morte-entre-adolescentes/ 
  • ROCHA, Lucas. Doenças não transmissíveis se tornam a principal causa de morte no mundo, diz OMS. CNN Brasil. 21 de setembro de 2022. São Paulo. 
  • LINEHAN, Marsha M. .Treino de Habilidades em DBT: Manual de Terapia Comportamental Dialética para o terapeuta. Artmed. 2018.